quinta-feira, 14 de abril de 2005

Breaking the Baha'i Code

Na sequência da celebração inter-religiosa do passado sábado que aqui registei, mantive uma curiosa troca de comentários com um cristão evangélico. Por coincidência, encontrei um site elaborado por um cristão evangélico, intitulado "BREAKING THE BAHA’I CODE: Understanding and Evangelizing Members Of the Bahai Faith"

Não deve ter sido fácil ao Dr. Carrigan elaborar este documento. Deve ter lido muita coisa e contactado com vários bahá'ís para conseguir fazer um resumo (quase sempre correcto) da história e ensinamentos bahá'ís. As estratégias apresentadas para questionar os bahá'ís não deixam de ser curiosas (gostava de saber que respostas é que ele obteve e que respostas alguns bahá'ís portugueses lhe dariam). Mas apesar do objectivo confesso do documento (a conversão dos baha’is ao cristianismo) é possível perceber a imagem que ele tem dos bahá'ís. Aqui fica um excerto:
While no generalization is entirely accurate, as a rule, Baha’is in the United States are often professional people who have thought carefully about their religion and tend to be heavily involved in social and political causes like civil rights, world peace and poverty issues. Baha’is are often people who are inclined to use their minds, support causes and articulating their beliefs. Because the Baha’i Faith is a relatively new religion, Baha’is usually join this religion deliberately. It is rarely the case that Baha’is in the United States join the Baha’i Faith only on the basis of their association with the Baha’i culture in the absence of an attraction to the teachings of Baha’u'llah. Most Baha’is become Baha’is because they are attracted to the teachings of the Baha’i Faith and reject the exclusive claims of Christianity, or Islam, or some other major world religion.

9 comentários:

Pitucha disse...

Marco

Como sabes sigo com atenção o teu blogue e já confessei a minha ignorância sobre a comunidade Bahá portuguesa. Desde quando é que ela existe?

Marco Oliveira disse...

Pitucha,
Em Portugal a primeira referência ao Báb foi feita pelo Eça de Queirós, no livro "A Correspondência de Fradique Mendes". Creio que só em 1926 ou 1927 é que se realizaram as primeiras conferências para divulgação da Fé Baha'i em Portugal.
A Comunidade, propriamente dita, creio que só existe desde 1948 (mas não tenho a certeza). No entanto, o reconhecimento legal só foi conseguido em 1975.

Pitucha disse...

Obrigada pela tua resposta.
Há algum livro, básico, que eu possa ler para conhecer um povo mais? Mesmo básico porque eu não sei nada! Digo-te porque, o diálogo religioso é uma bandeira da União mas eu acho que a coisa é basicamente com os mulçumanos e os judeus. Pergunto-me sempre "cadê os outros?". Será que é porque têm menos capacidade de fazer "lobby", será que é porque os funcionários da Comissão são tão ignorantes como eu?

Pitucha disse...

Desculpa, eu queria dizer "um pouco mais" e não "um povo mais"!
:-)

Marco Oliveira disse...

Pitucha,
O que não faltam é livros de introdução e apresentação da religião Bahá'í.
No entanto, eu recomendaria uma revista chamada "The Baha'is". Tem entre 80 a 100 páginas e aborda vários aspectos desta religião.
Recentemente até saiu uma nova edição desta revista (http://news.bahai.org/story.cfm?STORYID=365)
Talvez a consigas encomendar em http://www.bahaibookstore.com (não sei se eles aceitam encomendas da Europa).

Elfo disse...

Eu, pessoalmente, sugiro o "Ladrão na Noite" de William Sears.
Existe em brasileirês mas está muito bem escrito.
É um livro que responde às perguntas dos interessados nestas coisas da Fé e da Religião e da Causa de Deus.

Anónimo disse...

Que interessante, Marco, essa troca de ideias que tens tido com esse senhor! Interessante como a Fé Bahá'i e os Bahá'is estão a chamar a atenção no mundo. Nada é por acaso. Num tempo de mudança, os sinais aparecem....

Beijinhos DAD

Anónimo disse...

Marco

Realmente este texto que citas é um bom remate para o diálogo que aqui mantivemos.
Os cristãos evangélicos apenas aceitam Jesus Cristo como único caminho para Deus e, logicamente, como único salvador. As boas acções, as boas intenções, não são alternativa. São o complemento, não o essencial. Por isso podemos até simpatizar com a atitude social dos Bahais (e eu pessoalmente simpatizo) mas não podemos deixar de lhes mostrar que vão no caminho errado. Sempre num espírito de total respeito pela consciência de cada um.

Um abraço

Anonymous #2

Anónimo disse...

Dei um vista de olhos, mas sinceramente achei os argumentos um bocado(ou mesmo muito) fracos.. mostrando algum desconhecimento (deliberado?) sobre os ensinamentos bahais naquele aspecto