quinta-feira, 27 de julho de 2006

O Deus dos Fanáticos

Algumas das notas breves, sob o título "O Deus dos Fanáticos", de José Luis Cortés, no seu livro Um Deus chamado Abba.
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  • Note-se que nenhum fanático se considera a si como fanático: dir-se-á devoto, crente, observante... muito devoto, muito crente, muito observante.


  • O Deus dos fanáticos não se serve desenvolvendo todas as potencialidades (intelectuais, afectivas, sociais,...) que Deus deu ao homem, mas antes reprimindo-as.


  • O fanatismo impede que as pessoas creiam de verdade, porque as impede, sob pena de excomunhão, de duvidarem, de experimentarem, de se enganarem.


  • O fanático, acaba, mais cedo ou mais tarde, por projectar sobre si mesmo a imagem que tem de Deus: torna-se também autoritário, exclusivista, impiedoso.


  • O fanático coloca a defesa de Deus acima da defesa dos homens. Em nome de Deus, não se importa de fazê-los sofre, nem mesmo de matá-los. Mas o que pode Deus ganhar com a morte de um homem?


  • Ninguém que chame a Deus "o meu" Deus (ou "o nosso" Deus) adora o Deus verdadeiro.
  • 3 comentários:

    Anónimo disse...

    O Fanatismo... a intolerância, seja de que ângulo for é a tragédia da humanidade. Funda-se na falta de cultura, no obscurantismo religioso.

    Anónimo disse...

    Era este género de coisas que deviam ensinar ns aulas de Moral e Religião.

    Luz Dourada disse...

    Belíssima reflexão, a ser feita por todos os que se dizem "religiosos"...

    Beijinho,