sábado, 28 de outubro de 2006

La fe Bahá'í atrae cada vez a más hispanos en los Estados Unidos

Chicago, 23 oct (EFE).- Mientras sus miembros la definen como "la religión de esta nueva era", la fe Bahá'í busca llegar a más hispanos de todas las denominaciones, objetivo que, afirman sus dirigentes, está logrando paulatinamente.

En la ciudad de Wilmette, al norte de Chicago, la Casa de Adoración Bahá'í para Norteamérica celebra un servicio en español el segundo domingo de cada mes sin importar el credo de su creciente comunidad latina.

En entrevista con Efe, el portavoz de la sede nacional Bahá'í, Glen Fullmer -costarricense con 20 años de residencia en EEUU-, subrayó que no hay clero en esta religión y el templo por sí solo es motivo de atracción turística, ya que anualmente más de 250.000 personas lo visitan para descubrir su majestuosidad.

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Subrayó que la fe Bahá'í es la más joven de las religiones independientes del mundo. Llegó entre 1940 y 1950 al continente americano, donde hace una década eran 100.000 seguidores, pero ahora sus fieles suman poco más de 850.000 personas.

Además, el vocero enfatizó que esta religión "a nivel nacional y mundial tiene la más alta tasa de crecimiento", si se considera que en la década del 50 había solamente unos 100.000 Bahá'í y en la actualidad son más de cinco millones en todo el mundo.

En esta dinámica, hay casi media centena de hispanos entre los 2.800 Bahá'í en la región de Chicago, mientras que a nivel nacional suman 157.000 fieles, con alrededor 5.000 latinos convertidos en EEUU.

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Notícia completa (Yahoo - EFE)

5 comentários:

Anónimo disse...

Não aprecio estes termos: "convertidos", "seguidores", "fiéis".
Aliás, recentemente tenho vindo a pensar deixar de dizer que sou bahá'í, ou que a minha religião é a Fé Bahá'í, ao invés, talvez possa passar a afirmar que esforço-me por - seguir a filosofia de vida bahá'í - porque mesmo dizer que "SIGO" em vez de "tento seguir" já em si é uma enorme diferença, e se queremos ser correctos é esta última que deveríamos afirmar.

Uma pessoa dizer que é bahá'í, é no fundo no fundo uma grande enormidade. Quantos bahá’ís há no mundo que por merito do seu exempl ode vida mereçam poder usuar esse titulo. Porém para simplificar pode-se e deve-se aceitar este tipo de terminologia. Já a questão de ser convertido, fiel e seguidor é com toda conotação negativa que estas palavras carregam, é algo que não aceito.

Claro, num jornal estas frases são normais e têm que se aceitar com naturalidade. De resto o conceito bahá'í de religião é demasiado novo e por ser relativamente diferente dos conceitos básicos religiosos do passado, é facilmente mal interpretado.

Anónimo disse...

Pedro Reis,
Pois a mim parece-me que estás a justificar-te a ti próprio para não assumires a tua religião. Mas isso é lá um problema com a tua consciência.

E tem mais uma coisa: eu penso que quando se aceita uma religião, então há que assumi-lo perante todo o mundo. Quando um gajo é casado, não anda a dizer que "vive com fulana de tal", certo? Se esse gajo casado começa a dizer que acha que não está à altura da mulher que tem, então há ali um problema no casamento, certo?

Quanto ao texto em si, as expressões "convertidos", "seguidores", "fiéis" são perfeitamente normais quando se fala de religiões. Não sei porque é que a vossa religião havia de ser diferente nisto.

O que é estranho no artigo é o facto de 5000 hispanicos serem notícia numa comunidade de 157.000. Ainda se fosse alguma conversão em massa, como aquelas que têm acontecido na India, ainda percebia. Mas neste caso, não percebo o motivo da notícia.

Anónimo disse...

Eu realmente tenho algum preconceito em me considerar uma pessoa religiosa. Há quem considere o Budismo (erradamente) uma filosofia e não uma religião, acho que o que leva essas pessoas a dizer isso é precisamente aquilo que eu sinto. Sempre fui ateu e contra a religião do meu país, mas não por não acreditar em Deus, mas porque não me revia nas tradições e practicas da nossa "religião de estado".
Prefiro dizer a "Antiga Beleza" do que dizer Deus, prefiro dizer Fé Bahá'í, do que Religião Bahá'í, etc.

"Não sei porque é que a vossa religião havia de ser diferente nisto."
Na verdade existem bastantes diferenças, a começar pela ausência de clero, que por si só é uma coisa difícil de conceber para a maioria das pessoas. Em termos organizativos até acho a estrutura bahá'í mais parecida com um clube ou associação do que com uma religião, tendo em conta aquilo que conhecemos.

De qualquer forma GH, não deixas de ter razão.

Anónimo disse...

GH,
Apesar do titulo, parece-me que a notícia não está relacionada com a quantidade de “hispânicos” que aceitam a religião baha’i nos EUA, mas antes com o facto deste ser um grupo também presente na comunidade baha’i americana. Claro que para um baha’i isto não é uma novidade; mas para o autor do texto pode ter sido uma surpresa.

Anónimo disse...

Boa Gente,
Estamos a falar de uma reportagem feita por um observador exterior - e que verá as coisas pelo seu prisma.
Não nos esqueçamos que durante muito tempo o Islão (ou uma tentiva grosseira de aproximação) estava ligado aos movimentos de emancipação das populações afrodescendentes.
Assim, o repórter terá visto a aproximação dos Hispânicos á Fé Bahá'í. Um grupo étnico a adeir a um movimento religioso.
É uma interpretação.