quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Os envelopes

Mais outra foto conhecida da viagem de 'Abdu'l-Bahá na América. Até há pouco tempo não tinha reparado que algumas das crianças nesta foto têm envelopes nas mãos.


Num domingo de Maio de 1912, 'Abdu'l-Bahá encontrou-se com as crianças que frequentavam a Escola Dominical Baha'i de Chicago. Falou pessoalmente com cada uma delas e, como lembrança, ofereceu a cada uma um envelope com pétalas de flores que tinham estado no Seu quarto. Após esse encontro, levou as crianças ao Lincoln Park . Nessa ocasião foram tiradas algumas das fotos mais conhecidas da Sua viagem aos Estados Unidos. O fotógrafo era A.C. Killius.

Depois de tirar uma foto apenas com as crianças, foi tirada esta com as crianças e os adultos que estavam presentes. Aqui vêem-se claramente os envelopes nas mãos de algumas crianças.

Também presente nesta foto está Grace Robarts (a mulher à direita com um véu na cabeça). Ela cuidava do apartamento onde 'Abdu'l-Bahá estava alojado. Nesta foto, ela tem nas mãos um cesto que continha os envelopes que foram entregues às crianças; no cesto ainda se vêem algumas flores que vieram do quarto de 'Abdu'l-Bahá. O Mestre tinha pedido mais flores para a reunião com as crianças, não fosse dar-se o caso de não haver envelopes suficientes.

Quando fiz a minha peregrinação à Terra Santa há cerca de 15 anos, era hábito oferecer aos peregrinos bahá'ís um envelope com pétalas de flores que tinha estado no túmulo de 'Abdu'l-Bahá ou do Báb. Era uma lembrança simples mas com um significado tremendo para um bahá'í. Naturalmente que ainda conservo essa lembrança. Mas quando soube a história desta foto, não pude deixar de pensar que aquelas crianças tiveram muita sorte em receber aquelas flores das mãos do próprio 'Abdu'l-Bahá.

6 comentários:

Anónimo disse...

Ando a ler umas coisas sobre magnetismo, e a acreditar no que tenho lido, de facto as pétalas de flores, ou qualquer outro objecto que tenha uma "certa" energia (magnetismo) pode conservar energia magnética de outro ser vivo. A água é o expoente máximo deste facto.
Há certo tipo de praticas e costumes que têm um poder oculto, mas real, apenas é desconhecido para nós presentemente.

Acredito que, quando houver uma verdadeira unidade e cooperação entre ciência e religião, promovida pelo espírito bahá'í, a ciência vai voltar a dar grandes contributos à humanidade, do calibre da descoberta da electricidade por exemplo. Neste momento estagnámos, acima de tudo fazem-se aperfeiçoamentos não tanto verdadeiras grandes descobertas e avanços científicos. Isso deve-se ao facto de se ter chegado ao topo do desenvolvimento material, agora para andarmos para a frente temos que recorrer, ao invisível, ao metafísico, ao espiritual. Daí começarem já a aparecer as teorias quânticas, a parapsicologia, etc. Estamos só no ínicio e não poderemos avançar enquanto a classe cientifica não se espiritualizar. Poder para efectuar esta transformação só mesmo a Fé Bahá'í, pois é claramente a mais progressista e menos dogmática, como naturalmente não poderia deixar de ser tendo em conta o processo de revelação progressiva ...

Anónimo disse...

Nunca comentei aqui, mas desta vez tem de ser.
Se o Mikolik é da vossa religião, isto significa que vocês acreditam em coisas como o "magnetismo das pétalas"? E também acham que o progresso científico só existirá quando os cientistas se converterem à vossa religião?
Se isto é verdade, então talvez me pudessem informar uma coisa que eu sempre tive curiosidade: a que horas costuma chegar o Pai Natal?

Com ideias assim, vocês não vão lá!

Anónimo disse...

Bom, vou ter que intervir, há aqui pessoas que estão a tirar falsas conclusões baseadas em falsos pressupostos, e quando assim é temos que tentar corrigir... Um crente de uma religião, em especial na Fé Bahá'í, tem liberdade para fazer o que o seu livre arbítrio lhe sugere. Por outro lado a religião serve como guia, pode e deve moldar o pensamento, mas não é castradora do pensamento individual.

Eu disse que andava a "ler umas coisas", de facto é literatura que NÃO têm qualquer ligação com a Fé Bahá'í, se o amigo 'Incrédulo' percebeu que era Fé Bahá'í a afirmar tal coisa, ou foi porque queria no seu inconsciente acreditar nisso, ou simplesmente entendeu mal as minhas palavras.

Além disso percebeu que - "o progresso científico só existirá quando os cientistas se converterem à vossa religião?" - então volto a repetir o que disse antes.
Se ler com atenção eu escrevi: - "Acredito que..." isto significa que é a minha opinião, eu não escrevi nada do género - A Fé Bahá'í defende, ou ensina,...
Queria-lhe fazer ver que mesmo sendo eu bahá'í, não pode inferir que a minha opinião pessoal seja a posição da Fé Bahá'í.

Foi pena você ficar incrédulo com uma coisa que não tem nenhuma razão de ser, um simples e rotundo engano de interpretação da sua parte.

Em relação ao Pai Natal, quem lhe poderá tirar essa dúvida é a Coca-Cola, eles que o criaram devem talvez saber em que dia é que ele entra em acção.

E já agora, com interpretações dessas, "você não vai lá!" Espero que desta vez perceba as minhas palavras. E para terminar peço desculpa pelo meu tom, é que fiquei absolutamente INCRÉDULO pelo seu comentário... desculpe amigo.

Anónimo disse...

E vocês já viram bem que está ali um anuncio da Coca-Cola?
Já imaginaram que se um dia a vossa religião se tornar verdadeiramente reconhecida e influente, os tipos da Coca-Cola ainda vão agarrar nesta foto e dizer que eles é que patrocinaram a viagem do vosso Mestre! Com as multinacionais nunca se sabe... Eh eh eh eh

Anónimo disse...

Epá realmente, bem observado GH, com essa observação e comentário tive que me rir. :-)

Esses tipos estão em todo o lado...

Já agora a talho de foice, o que conheço em relação a essas coisas, foi um anúncio/cartaz que a Philips fez há algum tempo com a Casa de Adoração da Índia. Eles associaram a ideia de luz, através da imagem deste templo, para fazer publicidade a um determinado modelo das suas lâmpadas.

Anónimo disse...

Para o amigo incrédulo aqui vai um esclarecimento.
Todos os posts aqui escritos, assim como os comentários, reflectem apenas opiniões pessoais. Por esse motivo é fácil deparar aqui com umas opiniões com que podemos não concordar (e até achar profundamente estranhas!) e com outras opiniões que nos parecem mais acertadas e de encontro à perspectiva que temos sobre a realidade.

Mas não seria estranho encontrar uma grande uniformidade de opiniões? Que se poderia pensar de uma organização onde toda a gente pensa da mesma maneira?

Mas se quer ver opiniões oficiais, tem mesmo de consultar sites baha’is oficiais.