quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Aveiro - Dia Mundial das Religiões

Assinalando o Dia Mundial das Religiões, realiza-se no próximo dia 21 de Janeiro, pela primeira vez em Aveiro, um Fórum das Religiões sob o tema "Conhecer para tolerar". Trata-se de uma incitava da Associação Cultural Nova Acrópole de Aveiro em parceria com o Instituto Português da Juventude de Aveiro e inserido no Programa Europeu "Todos Diferentes, Todos Iguais".

O objectivo deste evento é dar a melhor conhecer e esclarecer a diversidade religiosa da humanidade, que apesar de multifacetada pode conjuntamente contribuir para o desenvolvimento de um espírito de tolerância activo e esclarecido. O evento tem lugar no auditório do Instituto Português da Juventude de Aveiro, sito na Rua das Pombas.

Programa:
1. Abertura com uma encenação teatral sob o tema "A União das Religiões" realizada por jovens da Escola C+S 2/3 de Aradas
2. Intervenção de abertura do colóquio pelo filósofo e historiador Prof. José Carlos Fernandez.
3. Intervenção de cada um dos representantes das comunidades religiosas presentes:
· Comunidade Bahá'í, pelo Prof. Carlos Jalali
· Comunidade Budista, pelo Prof. Pedro Paiva (Centro Dzogchen)
· Comunidade Católica, pelo Pdre. Dr. Jorgino da Rocha
· Comunidade Islâmica, pelo Xeique Munir
· Comunidade Judaica

As intervenções centrar-se-ão sobre a história e fundamentos de cada religião e respectivos contributos para os desafios do mundo actual, nomeadamente sobre a falta de espiritualidade, o sofrimento humano, a intolerância, a violência, etc. No final haverá lugar a perguntas por parte do público aos intervenientes no colóquio.

4 comentários:

José Fernandes disse...

Desde quando os nossos amigos são tratados pelo grau académico?
Nunca, em 30 anos, ouvi dizer que o Arquiteto X ou Y ia dar uma conferência. Nunca ouvi dizer que a Professora catedrática ou O Professor catedrático tivesse sido eleito para a ANBP, vulgo Assembléia Nacional.Temos uma grande quantidade de Engenheiros/a, Professores/a, Doutores/a, Médicos e Médicas, Advogados e Gestores, professores do Secundário e de vários graus de ensino Etc. e nunca os vi tratarem pelo grau académico, mas sim pelo querido amigo/a X,Y,Z,
Não tenho nada contra mas também nada tenho a favor!

Anónimo disse...

Nas actividades da comunidade baha’i as pessoais geralmente não são referidas pelos seus títulos académicos. Mas no meio académico, geralmente são. É um sinal de distinção e excelência. Se entre os baha’is existem pessoas com um nível académico relevante é natural que isso seja referido em actividades como a referida neste post.

Alguns baha’is em Portugal têm por hábito referir os titulos académicos dos membros da comunidade. Mas noutros países os baha’is não têm qualquer problema em referir os titulo académicos.

Lembro mais uma coisa: segundo os ensinamentos baha’is, as pessoas são diferentes. Não há pessoas iguais (apesar de terem direitos iguais).

Anónimo disse...

Ademais , acho não referir os títulos seja por uma questão de cortesia e de respeito aos outros que por qualquer razão não têm títulos académicos no entanto se a pessoa não tiver este bendito título nunca será convidada para uma conferência deste tipo a não ser que a comunidade bahá'i tenha algum líder ou presidente que possa e deva representar a comunidade nestes eventos.

José Fernandes disse...

Bom, Marco, em Portugal, e é a comunidade que conheço melhor, o titulo académico só é conferido aos Médicos.

Quanto à conferência, concordo, eu próprio já apresentei um palestrante, numa Instituição, pelo título académico.

De resto, parece que, só em Portugal se dá uma exagerada importância aos títulos académicos. No estrangeiro isso é tão banal que chega a ser rídiculo falar disso.

Quanto à igualdade, não me sinto nem superior nem inferior àqueles que têm graus académicos inferiores ou superiores ao meu. Sinto-me em pé de igualdade com todos os amigos bahá'ís. Aliás, nas eleições ninguém vota neste ou naquele por causa do seu grau académico. É nisso, também, que reside a grandiosidade da Fé Bahá'í.

Os meus amigos que me perdoem mas isto às vezes cheira-me a proselitismo, embora saiba que não é essa a intenção.