sábado, 12 de abril de 2008

Uma fatwa anti-Bahá'í

Alguma vez leram uma fatwa anti-bahá’í?

Eu nunca tinha lido nenhuma. Até que me deparei com isto: Refuting the Kaffir Bahai Movement (Fatwa) Felizmente alguém se deu ao trabalho de traduzir isto para inglês.

Algumas das acusações são típicas da propaganda do Islão radical; outras são verdadeiras pérolas de ignorância e preconceito. Ainda me dei ao trabalho de refutar parte das acusações sobre as crenças bahá’ís. Vamos lá a ver se alguém volta a apagar o meu comentário...

Quando li este documento, primeiro pensei na tacanhez mental do indivíduo que escreveu isto. Em que raio de mundo vive ele? Em que tipo de Deus acredita ele ao ponto de pensar que só uma religião detém o exclusivo da verdade, ou que uma qualquer outra religião é uma ameaça à integridade espiritual dos seus companheiros de crença? Depois fiquei preocupado; numa sociedade fechada, com uma parte significativa da população que seja pouco instruída, pouco habituada à diversidade religiosa, onde a palavra de um clérigo pode ter força de lei, quantas pessoas acreditarão neste tipo de coisas?

Felizmente nem todos os muçulmanos pensam assim. Houve mesmo quem compreendesse que as afirmações ridículas desta fatwa são mais gravosas para o Islão do que para a religião Bahá’í. E lá está um comentário a mostrar isso mesmo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Então o facto de os bahais serem (supostamente) contra ter armas e começar guerras prova que foram uma religião criadas por colonialitas? lol mas que raciocinio é este?

Não vou comentar tudo obviamente, mas achei curioso a parte dos casamentos mut'ah visto que esta é uma pratica comum aos xiitas (fazerem casamentos que duram uma hora só as vezes) , Penso que Baha'u'llah introduziu o ano de reflexão no divorcio Bahai precisamente para impossibilitar esta pratica.

Anónimo disse...

Uma língua bondosa atrai os homens, devemos cuidar com que escrevemos ou falamos. Uma coisa é passar informação e amorosa e cuidadosamente dar uma opinião, outra é manifestar-se radicalmente contra ou a favor. Liberdade de imprensa não é desrespeito - ainda que outros o façam conosco! Usar excelencia em tudo e palavras nobres e bondosas atrai o coração humano - já dizia Bahá'u'Lláh

Anónimo disse...

Que cena do caraças!
Se o caso não fosse sério, diria que o autor daria um bom guionista de comédias.

Anónimo disse...

E qual é o verdadeiro acto?
Falando do desrespeito e que "ainda que outros o façam conosco!", isto significa sermos bondosos com quem não o é connosco?
Belo discurso o da Claudia, porém usar palavras bonitas... e bondosas serão suficientes?
Bahá'u'lláh diz também "ó irmãos! Sejam actos, e não palavras, vosso adorno".