domingo, 3 de janeiro de 2010

Continua a paranóia!

Mantendo-se fiel à sua política de hostilização e discriminação da Comunidade Bahá’í, o regime teocrático iraniano continua disposto a culpar os Bahá’ís de terem fomentado os violentos protestos que ocorreram na recente celebração da Ashura (27 de Dezembro de 2009).

Desta vez, foram dois parlamentares, Fatemeh Alia e Mohamamd Ismail Kowsari, que também são membros da influente comissão de Política Externa e Segurança Nacional que acusaram os Bahá’ís de terem desempenhado um papel activo nos protestos da Ashura.

O Ayatollah Makarem-Shirazi, cujo escritório, nos últimos meses, tem publicado vários artigos incitando ao ódio contra os Bahá'ís, associou implicitamente os Bahá'ís à recente agitação: "Nunca vimos uma perturbação tão grande e complexa como esta nos últimos 30 anos. Os hipócritas, os não-muçulmanos, os secularistas e as seitas mal aconselhadas estão muito activas nestes distúrbios."



Uma manifestante empunha uma cartaz onde se pode ler: "Mousavi, o Baha'i, deve ser executado"

Na sequência das enormes manifestações da oposição por ocasião da Ashura, o regime trouxe os seus apoiantes para as ruas em todo o país, em manifestações que regra geral não atraíram muitos participantes. A foto acima foi obtida num desses comícios, em Isfahan, em 29 de Dezembro.

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FONTE: Iranian Regime Continues to Scapegoat the Baha’is for Recent Unrest (MNBR)

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