A recente agitação e a repressão governamental contra manifestantes no Irão aumentaram a preocupação com o destino dos sete dirigentes da comunidade Baha'i, que têm estado detidos na prisão de Evin em Teerão desde Março e Maio de 2008.
"Essas alegações não são só carecem de mérito, mas são mal fabricadas", disse Leonard Leo, presidente da Comissão, que funciona como um conselho consultivo independente ao governo americano.
"Se o governo iraniano avança na próxima semana com o julgamento dos sete dirigentes Baha'i, o governo americano e a comunidade internacional devem exigir um processo justo e transparente, em conformidade com as normas internacionais de direitos humanos", afirmou Leo.
Após dois adiamentos, o julgamento está marcado para começar na terça-feira.
Na quinta-feira, proeminentes Bahá’ís indianos realizaram uma conferência de imprensa em Nova Deli, exortando o governo a intervir.
"Este julgamento destina-se a hostilizar e intimidar, e é mais um de uma longa linha de perseguições a esta comunidade", disse Maia Daruwala, director da Commonwealth Human Rights Initiative. "O nosso país tem um longo registo histórico de pluralismo e tolerância e deve falar."
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Diane Ala'i, a representante Baha'i na ONU em Genebra, na Suíça, disse que o julgamento foi adiado duas vezes porque o regime iraniano não tem qualquer fundamento para o caso. "Estas pessoas são inocentes, e isso é um problema", afirmou.
Acrescentou que o regime islâmico está a tentar despertar o sentimento do público antes do julgamento, acusando Baha'is no Irão de instigar os protestos que tiveram lugar a 27 de Dezembro, o dia sagrado xiita da Ashura.
"Em geral, eles culpam toda a gente - a imprensa estrangeira, activistas dos direitos humanos e agora os Baha'is" disse Ala'i. "São um bode expiatório".
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NOTÍCIA COMPLETA (em inglês): Amid turmoil, Iran set to try 7 Baha'i leaders (CNN)
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