terça-feira, 18 de maio de 2010

A Cultura do Consumismo

A cultura do consumismo... tentou reduzir os seres humanos a consumidores competitivos e insaciáveis e a objectos de manipulação do mercado. Frequentemente as perspectivas apresentadas assumiram a existência de um conflito insolúvel entre o que as pessoas realmente querem (consumir mais) e aquilo que a humanidade precisa (acesso equitativo aos recursos). Como, então, poderemos resolver a contradição paralisante que, por um lado, desejamos um mundo de paz e prosperidade, enquanto, por outro lado, grande parte da teoria económica e psicológica descreve os seres humanos como escravos dos seus próprios interesses? As faculdades necessárias para construir uma sociedade mais justa e sustentável - a moderação, a justiça, o amor, a razão, o sacrifício e serviço ao bem comum - tem sido frequentemente consideradas como ideais ingénuos. No entanto, são estas, e outros qualidades similares, que devem ser aproveitadas para superar as marcas do ego, da ganância, da apatia e da violência, que muitas vezes são recompensados pelas forças do mercado e pelas forças políticas, liderando os actuais padrões insustentáveis de consumo e produção.

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Excerto do documento Rethinking Prosperity, Baha’i International Comunitiy, 2010

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