sábado, 9 de fevereiro de 2013

Diálogo e linguagem religiosa

Para estabelecer um diálogo é necessário falar a mesma linguagem que o nosso interlocutor. E para uma linguagem ser comum, não basta partilhar de palavras iguais; os significados destas palavras também têm de ser os mesmos.

No caso do diálogo inter-religioso será que temos uma linguagem comum? Em cada religião encontramos conceitos e termos únicos; e também podemos encontrar palavras comuns no vocabulário de diferentes religiões. Mas será que essas palavras comuns significam a mesma coisa?

Será que termos como “revelação”, iluminação”, “pecado”, “inferno” ou “paraíso” têm significados comuns para todos os crentes?

Consideremos as seguintes palavras de Bahá'u'lláh:
Nós, em verdade, viemos por vossa causa e suportamos os infortúnios do mundo para vossa salvação. (Bahá'u'lláh, Epístola Mais Sagrada)
A maioria dos Bahá’ís ao ler esta frase tem um entendimento específico sobre a palavra “salvação” e capta um determinado entendimento desta frase. Mas um Cristão pode entender esta palavra noutro sentido, e fazer uma leitura diferente desta frase. Torna-se claro que as leituras que fazemos dos textos sagrados estão sempre condicionadas pela nossa perspectiva, pelo nosso lugar no universo das religiões.

O problema surge quando recusamos a validade de outras perspectivas, ou insistimos infundadamente na superioridade da nossa perspectiva.

Quando uma confissão (ou um crente) pretende que se usem estes termos apenas com o significado que lhes é familiar e recusam entender ou aceitar outros significados, então que diálogo inter-religioso poderemos ter?

Quando se tenta descrever as outras religiões com a nossa própria linguagem religiosa (em vez de usar as linguagens dessas religiões) que espécie de diálogo estamos a construir?

1 comentário:

Cristianismo Laico disse...

El diálogo de la Iglesia con los judíos, no debe servir de pretexto para judaizar a los cristianos transformando a la Iglesia en una escuela bíblica noejida promotora de la moral natural que Dios dictó a Noe para educar a las bestias humanas (goyin: gentiles) salvadas del diluvio universal; ni para convertir a los judíos al cristianismo. Sino para hacer objetivo y rectificar el error fundamental del judeo cristianismo al unir en un solo libro, el Nuevo y el Antiguo Testamento como si fueran una misma cosa, siendo antagónicos. Diferenciando objetivamente: __Los universalismos o identidades genéricas que demarcan el camino ecuménico señalado por Cristo a sus seguidores, a fin desarrollarlos espiritualmente practicando las virtudes opuestas a sus defectos, hasta alcanzar el perfil de humanidad perfecta (cero defectos). Disciplina enmarcada en el fenómeno espiritual de la transformación humana, abordado por los místicos y los teóricos que han enriquecido con sus aportaciones la doctrina y la teoría de la trascendencia humana. __De los convencionalismos sagrados de Israel que promueven antivalores aduciendo que son valores dictados por Dios para sin escrúpulo alguno de hacer de Israel la principal de las naciones, avasallando, saqueando y exterminando a los pueblos gentiles__ Lo cual hace objetiva la necesidad de abrogar la doctrina judaizante de la Iglesia, apartando de nuestra fe el Antiguo Testamento; porque es la letrina sagrada que contamina al cristianismo y convierte al judeo cristianismo en religión basura, potentísima incubadora de generaciones de estultos en gran escala. HTTP://ES.SCRIBD.COM/DOC/73946749/JAQUE-MATE-A-LA-DOCTRINA-JUDAIZANTE-DE-LA-IGLESIA