tag:blogger.com,1999:blog-6566664.post4214842627368621173..comments2024-03-27T20:54:24.607+00:00Comments on Povo de Bahá: Uma Ciencia, uma ReligiãoMarco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17869587541406850153noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-6566664.post-35055851272781568792007-05-19T15:32:00.000+01:002007-05-19T15:32:00.000+01:00Huuum... não se trata bem de não haver mudanças de...Huuum... não se trata bem de não haver mudanças de paradigma no história religiosa, de não haver dialéctica e contradições... mas de horizonte de sentido.<BR/><BR/>O problema da aceitação do supra-racional, é que recoloca o que pensamos como irracional numa racionalidade transcendente (De ordine;)<BR/><BR/>O contrário ao racional, fica árduo de definir com clareza. Pois que totalmente cegos não, claro. Cegos para certas zonas, o que levanta a suspeita de com o aclaramento delas, todas as outras se transformarem. Em linguagem cristã, trata-se duma transfiguração pressentida.<BR/><BR/>Mas claro, somos chamados a caminhar, com a nossa própria visão (que inclui a razão;) como indicas na tua relação com a virgindade de Maria. Mas lá está, é um conceito religioso, um luz-sombra, que produz infindos signos e indícios, infindas relações possíveis, relações que transfiguram. Daí ser um conhecimento distinto do científico.<BR/><BR/>Eu gosto da conecção da virgindade com a não violentação do corpo e da vontade de Maria, o divino auto-dependendo-se do "sim" dela. Sem violação alguma da pessoa do outro, em puro amor ;)Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6566664.post-20534019871782296582007-05-18T18:09:00.000+01:002007-05-18T18:09:00.000+01:00Como escrevi, religião e ciência são interpretaçõe...Como escrevi, religião e ciência são interpretações da realidade que nos envolve. Os seus métodos podem diferir, mas ambas oferecem ao ser humano duas formas distintas de conhecimento.<BR/><BR/>A equivocidade de conceitos pode-se encontrar tanto na ciência como na religião. Por exemplo, a ideia de que os átomos têm um comportamento dual (onda/partícula) faria algum sentido para o conhecimento científico dos gregos? Encontramos no corpo de conhecimentos médicos dos Romanos alguns conceitos equivalentes a germens ou vacinação? Se considerarmos os corpos de ciência como isolados no tempo e nas respectivas culturas, encontramos muitas contradições entre eles <BR/><BR/>Aos falarmos de ciência valorizamos a razão; e assim o nosso conhecimento científico tem evoluído. Hoje existe um consenso esmagador sobre imensas matérias científicas. Porque razão ao falarmos de religião, não valorizamos a razão tal como o fazemos quando se fala de ciência? Como é possível aceitar conceitos religiosos que são contrários à razão? Não será a ausência de razão no pensamento religioso que impede a existência de consensos alargados tal como existem na ciência?<BR/><BR/>Na religião eu distingo existem conceitos que são supra-racionais (isto é, estão para lá da razão) dos conceitos anti-racionais. Por exemplo, a existência de Deus não pode ser provada ou negada pela ciência; qualquer tentativa nesse sentido é absurda; é um conceito supra-racional. Mas o nascimento virginal de Jesus (um conceito que também é aceite pela religião Bahá’í) para mim é algo que vai contra a razão; e por esse motivo procuro outra explicação para o que é descrito no texto.<BR/><BR/>Se acreditamos que Deus está na origem de uma Criação que se rege com um vasto conjunto de leis científicas, porque razão haveremos de acreditar que Ele se manifesta através de fenómenos que quebram essas mesmas leis? Será que na Natureza não existem sinais e indícios do Seu Autor (que não quebram as leis estabelecidas)? Não serão, por exemplo, a beleza e a perfeição da Natureza um reflexo do Criador?<BR/><BR/>Isto é obscuro? Talvez não seja tanto assim. Não acredito que Ele nos tenha criado para nos deixar às cegas.<BR/>:-)Marco Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/17869587541406850153noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6566664.post-71160757885696462872007-05-18T15:39:00.000+01:002007-05-18T15:39:00.000+01:00Caro Marco.A comparação parece legítima, mas talve...Caro Marco.<BR/><BR/>A comparação parece legítima, mas talvez não o seja. Passa-se que no que chamas “ciência”, e que no fundo é o saber analítico-conceptual da realidade, e que exclui, e bem, outros métodos ou ciências – tanto os métodos de aferição, investigação e especulação, são os mesmos. O mesmo se dá com os conceitos que nela se jogam. E é por tal que pode haver discussão de teses – a sua estruturação e dinâmica são as mesmas.<BR/><BR/>Ora, nas religiões tomadas como um todo, nada disso se passa, e há uma por vezes total equivocidade de conceitos (ou seja, “deus” não corresponde de todo a “deus”, para nos atermos a religiões imbuídas deste signo) e só uma indefinição benevolente pode pretender dizer que se referem todas à mesma coisa, “lá no fundo”. <BR/><BR/>Entre os evangelhos e o baghavad gitá, não se trata de todo duma diferença de “interpretação” (do quê, já agora? Do divino a pulsar dentro de nós? Mas há coisas tão opostas a pulsar dentro de nós…)<BR/><BR/>Outra coisa são as suas diversas afinidades e discordâncias, e até mútuas exclusões; ainda outra o aspecto antropológico (no sentido de “problema espiritual do humano”).<BR/><BR/>Enfim, isto é obscuro como o raio ;)<BR/><BR/>Até porque o que está em jogo nas religiões é sobretudo uma transfiguração, ou iluminação, ou libertação - trata-se portanto duma existencialidade em jogo, que não pode aferir-se por teses nem experiências laboratoriais, mas tem de ser executado no próprio em busca de si e de Deus (ou da verdade existencial).<BR/><BR/>Um abraço<BR/><BR/>PS: Isto não significa que não haja diálogo e mútua influência entre religiões e cisões, claro, assim como práticas concordantes.Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6566664.post-50379686336940538442007-05-18T13:26:00.000+01:002007-05-18T13:26:00.000+01:00Firehead,Na idade média também a maioria das pesso...Firehead,<BR/>Na idade média também a maioria das pessoas pensava que a terra era o centro do universo. Para eles, isso era a única perspectiva possível; tudo o resto eram falsidades.<BR/><BR/>Quanto às tuas citações bíblicas:<BR/>Como distingues os bons dos maus profetas? Não é pelos frutos que os devemos conhecer? (Mt 7:16) Então quais são os frutos de Bahá’u’lláh que te levam a concluir que Ele é um falso profeta?Marco Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/17869587541406850153noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6566664.post-10123214144012382102007-05-18T02:23:00.000+01:002007-05-18T02:23:00.000+01:00É uma questão de ponto de vista. Para mim só exist...É uma questão de ponto de vista. Para mim só existe uma religião que é a minha e, como tal, mais nenhuma é válida. Uma só religião e as outras são falsas.<BR/>"Vede que ninguém vos engane, pois virão muitos em Meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e seduzirão a muitos" (Mateus 24; 4-5)<BR/>"Levantar-se-ão muitos falsos profetas, e seduzirão a muitos"Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6566664.post-90049472622353009332007-05-17T23:20:00.000+01:002007-05-17T23:20:00.000+01:00Isto parece a religião de sonho para o Karl Marx!Q...Isto parece a religião de sonho para o Karl Marx!<BR/>Quem sabe se ele a tivesse conhecido o mundo hoje seria um local melhor...<BR/>:-)<BR/>PauloAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6566664.post-6133262527905483472007-05-17T18:53:00.000+01:002007-05-17T18:53:00.000+01:00parece-me interessante mas agora estou com pouco ...parece-me interessante mas agora estou com pouco tempo<BR/><BR/>tenho d voltar para ver melhorgreenteahttps://www.blogger.com/profile/08356729066032031901noreply@blogger.com