O canal Arte brindou-nos esta semana com um documentário sobre Pelé e Garrincha. Estes foram duas "divindades" do futebol brasileiro nos anos 50 e 60; sempre que jogaram juntos na selecção, o Brasil nunca perdeu.
Pelé tinha gosto no golo; era a vedeta do Santos; tornou-se uma estrela socialmente bem aceite; Garrincha tinha gosto no drible; era o craque do Botafogo; a sua vida pessoal não se encaixava bem com o estrelato. Garrincha nunca tratou uma lesão no joelho e o álcool destruiu a sua vida. Pelé foi terminar a carreira nos Estados Unidos, já nos anos 70.
Tudo isto se passou num tempo em que o futebol parecia mais um jogo do que um negócio; os participantes pareciam mais atletas do que mercenários; tudo num tempo em que os brasileiros precisavam de sonhar com algo que os fizesse esquecer os seus problemas sociais e políticos.
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