"Povo de Bahá" é uma expressão frequentemente utilizada nas Escrituras Bahá'ís para designar os crentes em Bahá'u'lláh, i.e., os Bahá’ís.
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terça-feira, 17 de julho de 2012
Encontro Inter-Religioso na ES Maria Amália
Encontro Inter-Religioso na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho., Lisboa.
Programa "A Fé dos Homens", transmitido na RTP2, em 16-Julho-2012
domingo, 4 de março de 2012
Encontro Inter-Religioso na Mesquita Central de Lisboa
Hoje de manhã, num encontro inter-religioso na Mesquita Central de Lisboa - um local que considero um espaço de tranquilidade - estiveram presentes representantes de várias confissões religiosas. O objectivo era reflectir sobre as crises que nos estão a afectar e orar pelo bem-estar da humanidade.
Estiveram presentes representantes Hindus, Judeus, Católicos, Sikhs, Muçulmanos, Ismailis e Baha’is. Na minha intervenção, afirmei que era profundo desejo dos Bahá’ís que estas crises profundas que agora atravessamos não sejam motivo para virar uma cidade contra outra, um país contra outro, um povo contra outro. Pelo contrário, desejamos que estas crises levem cada vez maior número de pessoas a perceber que somos uma única família humana, que enfrentamos problemas globais e que temos de resolver os nossos problemas de uma forma global.
E desejando firmemente essa unidade da família humana, tinha escolhido uma oração de Bahá’u’lláh para recitar naquele local.
"Ó meu Deus! Ó meu Deus! Une os corações dos Teus servos e revela-lhes o Teu grande plano. Que sigam os Teus mandamentos e permaneçam firmes na Tua lei. Ajuda-os, ó Deus, nos seus esforços, e concede-lhes o poder de Te servirem. Ó Deus, não os abandones a si mesmos, mas guia os seus passos pela luz do Teu conhecimento e, com o Teu amor, alegra os seus corações. Em verdade, Tu és o seu Amparo, e o seu Senhor."
Quando terminei a oração, o Dr. Abdool Vakil, Presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, respondeu em tom de aprovação: “Que Deus o ouça!”
Por esse mundo fora, quantas comunidades islâmicas convidam os baha’is para diálogo inter-religioso? Em quantas Mesquitas se podem recitar orações Bahá’ís em voz alta? Em quantas são recebidas desta forma?
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Byblos

Lisboa hoje ficou mais pobre: hoje fechou a Byblos.
Para mim era a maior e a melhor livraria de Lisboa. Era um dos meus locais de peregrinação semanal obrigatória. Ali comprei vários livros e DVD’s; e ali também almocei diversas vezes. Gostava daquele espaço amplo, e da facilidade com que conseguia encontrar qualquer livro.
Lamento que o sonho de Américo Areal (Administrador da Byblos) se tenha tornado um pesadelo. E também lamento a situação dos seus empregados (sempre atenciosos e eficientes).
As minhas horas de almoço vão ficar um pouco mais vazias.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Mais contentores,... o tanas!!!

Porque é que o Governo português pretende investir 200 milhões de euros para viabilizar um negócio privado no Porto de Lisboa?
Porque é que se pretende reforçar a capacidade do Porto de Lisboa quando os portos de Setúbal e Sines estão subaproveitados?
Que raio de negócio foi aquele que o governo celebrou com a Liscont/Mota Engil (a tal do Jorge Coelho!) sobre o porto de Lisboa?
Afinal, uma zona privilegiada de Lisboa deve ser ocupado por pessoas ou por contentores?
E os senhores que governam o País e a capital devem servir o povo ou os interesses de grandes grupos empresariais?
Como escreveu Miguel Sousa Tavares, «tão absurdo projecto só pode ser fruto de uma imbecilidade inimaginável ou... de uma grande, grandessíssima, negociata.»
domingo, 4 de maio de 2008
A negociata no porto de Lisboa

Excerto da coluna de opinião de Miguel Sousa Tavares, publicado ontem no Expresso:
A obra é um velho sonho do Porto de Lisboa: tapar o rio com contentores ou o que seja para que os lisboetas desfrutem dele o menos possível. E é também um velho sonho da empresa que detém, por concessão, o monopólio do negócio dos contentores no porto de Lisboa: a Liscont, pertence à Mota-Engil (sim, a de Jorge Coelho). Para servir os interesses da empresa, o Estado vai gastar dinheiro a dragar o rio e a enterrar o comboio e redesenhar os acessos rodoviários à zona, porque não é brincadeira fazer escoar diariamente milhares de contentores diariamente do centro da cidade. (...)
Parece-vos absurdo pôr os turistas a desembarcar numa ponta desabitada da cidade e os contentores a desembarcarem nas docas, junto aos Jerónimos e à Torre de Belém? Não, não é absurdo. Faz parte de um plano maquiavélico do Porto de Lisboa (mais um), arquitectado passo a passo. Com o abandono da Doca de Alcântara e a sua transferência para Santa Apolónia, onde nenhuma infra-estrutura existe para os acolher, o Porto de Lisboa tem assim uma excelente oportunidade para lançar mãos àquilo que mais gosta: a construção e especulação à beira-rio. A APL propõe-se construir um contínuo de edifícios em Santa Apolónia ocupando uma frente de rio de 600 metros para o novo terminal de passageiros (até se prevê a construção de um hotel, partindo do raciocínio lógico que os turistas, uma vez acostados no cais, abandonarão os seus camarotes já pagos a bordo para se irem instalar no hotel frente ao navio...) De modo que, de um só golpe e com a habitual justificação do interesse público para enganar tolos, os engenheiros que nos governam acabam de roubar mais um pedaço de rio a Lisboa: 600 metros em Santa Apolónia e outros tantos em Alcântara. Chama-se a isto uma expropriação pública em benefício de particulares.
E como de costume, quando se trata de dispor da cidade e do rio, com pontes ou terminais de contentores, é Sócrates e a sua equipa do Ministério das Obras Inúteis quem faz a festa e lança os foguetes. Se é que Lisboa tem um presidente de Câmara, mais uma vez ninguém o viu nem ouviu.
domingo, 25 de novembro de 2007
Quem esquece o passado...

"A proposta de edificação de um memorial às vítimas do massacre judaico de Lisboa de 1506, agendada para discussão e aprovação pela Câmara Municipal de Lisboa para o passado dia 31 de Outubro, foi adiada "sine die" e corre o risco de ficar esquecida ou subvertida no seu sentido cívico. Em nome da memória do horrendo crime cometido em Lisboa nos dias 19, 20 e 21 de Abril de 1506, que vitimou milhares de cristãos-novos baptizados à força pelo Rei D. Manuel I em 1497, os cidadãos signatários desta petição reclamam da Câmara Municipal de Lisboa que mantenha e execute a proposta tal como foi concebida e na simbólica data prevista de 19 de Abril de 2008."
Assinemos a petição!
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
Ainda a propósito do Aeroporto...
Moro há muitos anos nos Olivais, em Lisboa; cresci e vivi rodeado pelo ruído dos aviões. Agora, descobriram que eu e outras 180.000 pessoas temos a saúde prejudicada por causa do Aeroporto. Fico sensibilizado com esta preocupação, mesmo quando é usado como argumento para destruir o Aeroporto da Portela.
Mas ficaria ainda mais sensibilizado, se quem usa este argumento também mostrasse a mesma preocupação pelo encerramento de centros de saúde, serviços hospitalares e maternidades por esse país fora. É que me parece incorrecto essa preocupação cingir-se à saúde dos lisboetas.
Mas ficaria ainda mais sensibilizado, se quem usa este argumento também mostrasse a mesma preocupação pelo encerramento de centros de saúde, serviços hospitalares e maternidades por esse país fora. É que me parece incorrecto essa preocupação cingir-se à saúde dos lisboetas.
domingo, 17 de junho de 2007
O Novo Aeroporto de Lisboa
Excerto do artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares publicado ontem no Expresso (os sombreados são meus):
Concordo a 100%!"Tenho hoje quase a certeza que a Portela não está saturada, ao contrário do que dizem, inocentemente ou não. Não está saturada hoje e não estará se, e quando, houver TGV e ele vier retirar à Portela um grossa fatia de passageiros com origem ou destino no Porto e Madrid. E tenho a certeza de que as dificuldades de estacionamento na Portela se resolveriam com a anexação de terrenos de Figo Maduro.
Tenho a certeza que a melhor solução para Lisboa, no caso de saturação a prazo da Portela, seria a sua manutenção a par de um aeroporto alternativo, modesto e fácil de pôr em funcionamento, como sucede em todas as grandes capitais europeias com grande movimento aéreo. A “Portela +1” seria a solução mais fácil, mais rápida de executar, que melhor serviria os interesses da cidade e dos seus habitantes e de longe a mais barata para os contribuintes.
Tenho quase a certeza que, se a solução “Portela +1” Não foi contemplada no estudo da CIP nem no período de reflexão concedido pelo Governo, tal se ficou a dever a um acordo entre a CIP e José Sócrates. E tenho a certeza de que essa solução, justamente porque sairia infinitamente mais barata, é a que menos interessa ao sector financeiro, às sociedades de advocacia de negócios e de influências, e ao sector empresarial que está habituado a só fazer grandes negócios quando eles envolvem obras públicas. Não custa a perceber que o Governo do PS tenha aceite este compromisso com a CIP, desde que de fora ficasse a solução mais simples, e que o PSD não tenha esboçado um protesto por não se falar na hipótese da terceira solução. Estão em jogo os interesses dos grandes financiadores do «Bloco Central» - essa eterna tratação entre dinheiros públicos e interesses privados, que traz cativa, de há muito, a capacidade de desenvolvimento do país. Não percam tempo a perceber se há mais interesse envolvidos na Ota ou em Alcochete: bilião a mais ou a menos, o que interessa é quererem um novo aeroporto, megalómano, de raiz e tão caro quanto possível."
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