As notícias dos atropelos aos direitos humanos no Irão já nem são grande novidade. O que espanta é que as atitudes do governo iraniano possam de alguma forma ser confundidos com o Islão. Os que defendem o fundamentalismo islâmico, ou os que o consideram que todo o Islão é fundamentalista, bem se podiam recordar as palavras do poeta Ibn Arabi ao descrever o que é a sua religião:
O meu coração abriu-se a todas as formas: é uma pastagem para gazelas, um claustro para monges cristãos, um templo de ídolos, a Caaba do peregrino, as tábuas da Tora e o Alcorão. Pratico a religião do Amor; qualquer que seja a direcção em que as caravanas avancem, a religião do Amor será sempre o meu credo e a minha fé.Onde está o verdadeiro Islão? O que aconteceu ao fulgor antigo da civilização islâmica? Onde estão os Ibn Arabi de hoje?
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