Trata-se de uma oração onde se confessa a omnipotência do Criador e a nossa fragilidade, a nossa total dependência da vontade de Deus. É como se nós fossemos apenas uma folha que é levada pelo vento da vontade de Deus.
Por vezes penso que sou viciado nesta oração.
Glorificado és Tu, ó Senhor meu Deus!És, em verdade, o Rei dos Reis.Conferes soberania a quem quer que desejes e dela privas qualquer um que Tu queiras.Exaltas a quem quer que desejes e rebaixas qualquer um que Tu queiras.Tornas vitorioso quem quer que desejes e humilhas qualquer um que Tu queiras.Concedes riqueza a quem quer que desejes e reduzes à pobreza qualquer um que Tu queiras.Fazes que quem quer que desejes prevaleça sobre qualquer um que Tu queiras.Em Tuas mãos seguras o império de todas as coisas criadas, e através da potência de Teu mandamento soberano chamas à existência quem quer que Tu desejes.Em verdade, Tu és o Omnisciente, o Omnipotente, o Senhor de Poder.Para quem contacta pela primeira vez com as escrituras bahá’ís, recomendo que não interpretem o texto de forma literal. Pensem um pouco no que podem simbolizar palavras como “soberania”, “exaltação”, “rebaixamento”, “riqueza”, “pobreza”. A multiplicidade de significados dessas palavras e frases apenas aumenta a beleza da oração.