No dia 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Se fizermos um pequeno balanço do que foram estes 56 anos, temos de reconhecer que a Declaração Universal dos Direitos Humanos chegou à meia idade com alguns excelentes frutos: moldou comportamentos, definiu responsabilidades, criou laços de solidariedade, dissecou às últimas consequências temas vitais como dignidade humana, justiça, liberdade e segurança colectiva. Mas em alguns de seus aspectos fundamentais ainda é apenas uma carta de boas intenções.
Pessoalmente considero-o uma das datas mais importantes do Século XX. Aquele documento formaliza um denominador comum no entendimento dos povos do mundo; contém um conjunto de princípios que podemos considerar inquestionáveis. Reflecte valores morais comuns a todos os povos, culturas e religiões. A importância desta Declaração é tanto mais importante se considerarmos que há muitos assuntos em que as pessoas não se entendem e dificilmente chegam a um acordo. Mas os direitos humanos e a utilização de métodos democráticos na escolha dos nossos dirigentes políticos são dois temas em que a humanidade parece estar de acordo (a pequena maioria que se opõem serão os regimes ditatoriais que ainda subsistem...)
Se calhar, hoje devia ser feriado em todo o planeta.
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