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- Se o Deus dos fanáticos tinha o perigo de voltar-se contra todos os outros, o dos privilegiados de encerrá-lo num hotel de cinco estrelas, o espiritual tem o perigo de levar a religião para um campo de sonhos e visões totalmente fictício e que pouco tem a ver com a nossa vida real. Deus não pode ser nunca um fuga para o transcendente, porque na nossa vida o transcendente está dentro de nós próprios (assim como os rins). Mandar Deus para fora do mundo, do Universo que conhecemos, para o Céu, é tão infantil como fechá-lo num amuleto ou pendurá-lo ao peito
- Quem se deleita com uma imagem de Deus como espírito puríssimo, provavelmente não resolveu muito bem a sua própria relação com o corpo e com a matéria.
- Tudo o que leve à negligência no esforço para harmonizar a complexidade da realidade, à simplificação do "só espírito", afasta-nos de Deus.
1 comentário:
Parece-me que já tinhas dito que este autor/escritor não era bahá'í, não foi?! Pois eu cá acho que ele é mais bahá'í que muitos de nós, ou seja, aqueles que afirmam que são.
Ainda por cima esta "coincidência" do título do livro, epá! "Um Deus chamado Abhá"! A não ser que ele saiba que Deus em Persa se diga Abhá, acho eu, mas mesmo assim qual seria a relação que ele fez?
Enfim, gosto das ideias dele, e acho que vou comprar o livro para me inspirar, ainda por cima vi-o no outro dia na Livraria Bertrand do Freeport, vai-se a ver e aquilo está mesmo barato...
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