As religiões mundiais confrontam-se umas com as outras como nunca aconteceu anteriormente e estão a experimentar um novo sentido de identidade e propósito porque, tal como átomos, humanos e culturas, sentem as possibilidades de uma unidade mais ampla através de um melhor relacionamento entre si. Tal como a filosofia e a ciência apelam à cultura ocidental a partir de um entendimento estático e individualista da realidade, também muitas pessoas religiosas estão a despertar para uma forma mais dinâmica e dialogante de compreensão de si próprios. Os crentes nas várias religiões sentem cada vez mais intensamente o desafio de encontrar e desenvolver as suas identidades individuais numa comunidade mais ampla de outras religiões. Para ser Cristão ou Hindu, deve-se ser parte desta comunidade religiosa mais ampla. Hoje, assim parece, deve-se ser inter-religiosamente religioso.
Paul F. Knitter, Introducing Theologies of Religions, p. 10
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