quinta-feira, 12 de março de 2009

Telegraph: Perseguição devastadora no Irão

O jornal britânico Daily Telegraph publicou um artigo intitulado "Iran's persecution of Bahá'ís is devastating" de autoria de Nazila Ghanea onde se critica fortemente as perseguições aos Baha’is no Irão. Aqui fica a tradução dos primeiros parágrafos.
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O que liga um académico, um blogger, uma vencedora do Prémio Nobel, um investigador pós-graduado, uma cyber-feminista, um jornalista e uma mulher que deixou que o véu escorregasse? A resposta? Todos vêem violada a liberdade de se expressarem. Todos foram presos, açoitados e multados no Irão.

O Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos têm direito à liberdade de opinião e expressão. Hoje o Irão restringe severamente essa liberdade. A Human Rights Watch, o Secretário-Geral da ONU e muitos outros observaram uma escalada nas tentativas de silenciar Iranianos que têm algo a dizer.

Mas um novo embargo à liberdade de expressão foi formalmente anunciado. O Procurador-Geral do Irão, Ayatollah Qorban-Ali Dorri-Najafabadi, declarou que a própria expressão de filiação na Fé Bahá’í é ilegal. Isto foi comunicado numa carta dirigida ao Ministro da Informação, Ghulam-Husayn Ejeyee, que necessita de encorajamento para violar os direitos. Ha quatro anos atrás, a Human Rights Watch chamou-lhe o “Ministro dos Assassinos” do Irão.

Segundo o Procurador-Geral, todos têm liberdade a sua ter sua crença e fé. “No entanto, nenhuma expressão ou declaração que vise perturbar o pensamento dos outros, nem é permitida qualquer tentativa de os ensinar que resulte em perturbação ou agitação das mentes”.

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