Ao longo da história, homens e mulheres desenvolveram muitas e diversificadas visões do mundo, concepções muito diferentes do que significa a vida no mundo, sobre quais são os problemas humanos fundamentais, e como podemos solucionar esses problemas. Cada grande civilização, e mesmo cada tribo, desenvolveu um ou mais modelos (ou imagens) conceptuais para compreender, interpretar e orientar a vida humana; e os seres humanos moldaram (e readaptaram) as suas vidas, instituições, valores e práticas de acordo com essas várias visões da realidade e dos humanos. É das visões primordiais deste tipo que nasceram as diferentes tradições religiosas. Nas suas práticas, instituições e rituais religiosos, os humanos descobriram orientação para a vida, encontraram uma interpretação sobre o significado da existência humana e a forma como deve ser vivida. Ou podemos dizer ainda, que foi a sua busca por orientação na vida, a sua tentativa de alcançar um entendimento sobre a existência humana e a forma como deve ser vivida, que os humanos criaram e desenvolveram as várias tradições religiosas, dando assim vida aos diversos significados que hoje temos.
Religious Diversity, Historical Consciousness and Christian Theology in The Myth of Christian Uniqueness, p. 7
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