Um grupo de investigadores americanos apresentaram um estudo em que se faz a comparação da agressividade de homens solteiros, casados sem filhos e casados com filhos. Segundo os resultados deste estudo, os homens com filhos apresentavam comportamentos menos agressivos; na opinião dos investigadores, este pode ser um processo da natureza para garantir que os homens se comportam “de forma civilizada” e não agressiva em torno da sua descendência.
De acordo com os investigadores, trata-se de um padrão de comportamento semelhante a muitos animais. Os elevados níveis de testosterona estão associados com esforços de competição pelo acasalamento; os baixos níveis de testosterona podem reflectir um afastamento dessa competição e um envolvimento nos cuidados paternais. "Existem, obviamente, elementos sociais na paternidade. Mas nós somos uma espécie biológica, e não estamos assim tão afastados dos animais – apesar de gostarmos de pensar que estamos". "Esta é a forma da natureza manter os machos civilizados, pelo menos durante um pequeno período de tempo"
A notícia completa está na BBC.
Comentário: quem é pai ou está próximo de viver uma experiência de paternidade, com certeza que gosta de ler esta notícia. É sempre interessante conhecer estas características do ser humano, enquanto animal biológico e criatura social. E pensando no meu caso pessoal, acho que o meu comportamento se enquadra nos padrões identificados por este estudo.
5 comentários:
A tendência é a ciência e a religião e o bom senso irem concordando.
Bom, pela minha experiência pessoal, julgo que se trata mais de "juizo" e menos de níveis de testosterona. Passamos a olhar o mundo de outra maneira, as prioridades mudam, e há uma responsabilidade que nos faz pensar duas vezes em situações em que antes nos mandávamos de caras.
Acho que a paternidade é a experiência mais marcante, como mudança, na vida de um homem.
Anonymous #2
excelente texto
e também estou de acordo com os comentários anteriores
Eu sou mãe e acho que o ter um filho nos põe realmente nas condições que os comentadores anteriores já citaram.
E faz-nos repensar muitas coisas...
sem dúvida maria. ainda me lembro ver reportagens sobre crianças ou não "não felizes", a chorar. mas era capaz de aguentar até ao fim da reportagem, agora já não. acabo por me levantar e ficar com um pesadelo na cabeça, mesmo estando acordada e pensado no que de mal pode acontecer ao meu filho ou aos meus ...
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