João, Ontem e hoje têm ocorrido algumas celebrações nas diferentes comunidades locais. Essas celebrações não têm nenhum ritual especial; geralmente são lidas orações e excertos da Escrituras Baha'is. Em alguns casos há música ou alguma representação de episódios da história baha'i.
Eu estive presente na inauguração oficial dos Terraços, a última etapa na construção destes jardins. Na ocasião, estiveram presentes literalmente bahá'ís de todo o mundo, creio que mais de 4 ou 5 mil, no entanto o importante ali não foi a quantidade mas sim a diversidade. Pensem num país qualquer por mais recôndito ou exótico, e acreditem que havia bahá'ís desse lugar aí presentes... lembro-me em particular de ter conversado com um nativo aborígene da Papua Nova Guiné.
Na noite da verdadeira abertura oficial dos Jardins para o mundo, efectuou-se um concerto com uma orquestra sinfónica que tocou um par de obras compostas por dois compositores bahá'ís, um Norueguês e outro Tadjique, propositadamente para o evento, o qual foi televisionado e transmitido via satélite, tendo a CNN feito uma pequena peça sobre o evento. A Câmara de Haifa montou as bancadas para a plateia no sopé do Monte Carmelo, e fechou algumas ruas. Na avenida principal de acesso aos jardins, à medida que chegavam os autocarros, também disponibilizados pela Câmara, as pessoas assistiam ao desfilar dos bahá'ís. Muitos levaram roupas e trajes tradicionais dos seus países, pelo que só por si ali acontecia uma verdadeira celebração da beleza e riqueza da diversidade do género humano... em completa harmonia.
Lembro-me de estar a orar dentro do Sepulcro do Báb, o monumento principal dos Jardins, e olhar em redor e ver bahá’ís com feições asiáticas, negros, caucasianos europeus, etc e todos partilhando a mesma aura de serena espiritualidade, inesquecível!
Sim, eu acho que os Israelitas sentiam a nossa felicidade... ali toda a gente conhece muito quem são os bahá'ís, como dizia um taxista judeu: - "Ter no meu taxi ao mesmo tempo: um Português, uma Estoniana, uma Canadiana e um Alemão, só mesmo possível com os bahá'ís - não me esqueço deste episódio, e no final não quis receber o dinheiro.
As fotos: http://terraces.bahai.org/photosB.en.html
Sobre a inauguração: http://terraces.bahai.org/index.en.html
Imagino que tenha sido uma experiência inesquecivel Pedro! Os jardins são de facto magnificos e devem inspirar uma tranquilidade e uma paz de espirito enormes. É algo irónico assistir a essa experiência de diversidade e harmonia às portas de uma das zonas mais conturbadas e onde há mais intolerância no planeta...até parece que afinal há um antidoto para a guerra, a intolerância e o racismo!
Boa gente, De Janeiro de 1986 a Julho de 1987 vivi no Norte de Israel, primeiro em Haifa e depois em Akka. Durante ano e meio tive o privilégio de viver no meio de toda essa diversidade. E dessa vivência que tive afirmo de forma inequívoca que a realidade é bastante diferente daquela veículada pelos meios de comunicação social - em particular as imagens televisivas.
7 comentários:
Há alguma celebração especial para esre dia?
João,
Ontem e hoje têm ocorrido algumas celebrações nas diferentes comunidades locais.
Essas celebrações não têm nenhum ritual especial; geralmente são lidas orações e excertos da Escrituras Baha'is. Em alguns casos há música ou alguma representação de episódios da história baha'i.
Os jardins e a sua envolvencia são belos
Agora fiquei curioso.
Gostava de ver todo o doumentário.
Eu estive presente na inauguração oficial dos Terraços, a última etapa na construção destes jardins.
Na ocasião, estiveram presentes literalmente bahá'ís de todo o mundo, creio que mais de 4 ou 5 mil, no entanto o importante ali não foi a quantidade mas sim a diversidade. Pensem num país qualquer por mais recôndito ou exótico, e acreditem que havia bahá'ís desse lugar aí presentes... lembro-me em particular de ter conversado com um nativo aborígene da Papua Nova Guiné.
Na noite da verdadeira abertura oficial dos Jardins para o mundo, efectuou-se um concerto com uma orquestra sinfónica que tocou um par de obras compostas por dois compositores bahá'ís, um Norueguês e outro Tadjique, propositadamente para o evento, o qual foi televisionado e transmitido via satélite, tendo a CNN feito uma pequena peça sobre o evento.
A Câmara de Haifa montou as bancadas para a plateia no sopé do Monte Carmelo, e fechou algumas ruas. Na avenida principal de acesso aos jardins, à medida que chegavam os autocarros, também disponibilizados pela Câmara, as pessoas assistiam ao desfilar dos bahá'ís. Muitos levaram roupas e trajes tradicionais dos seus países, pelo que só por si ali acontecia uma verdadeira celebração da beleza e riqueza da diversidade do género humano... em completa harmonia.
Lembro-me de estar a orar dentro do Sepulcro do Báb, o monumento principal dos Jardins, e olhar em redor e ver bahá’ís com feições asiáticas, negros, caucasianos europeus, etc e todos partilhando a mesma aura de serena espiritualidade, inesquecível!
Sim, eu acho que os Israelitas sentiam a nossa felicidade... ali toda a gente conhece muito quem são os bahá'ís, como dizia um taxista judeu: - "Ter no meu taxi ao mesmo tempo: um Português, uma Estoniana, uma Canadiana e um Alemão, só mesmo possível com os bahá'ís - não me esqueço deste episódio, e no final não quis receber o dinheiro.
As fotos:
http://terraces.bahai.org/photosB.en.html
Sobre a inauguração:
http://terraces.bahai.org/index.en.html
Noticia:
http://news.bahai.org/story.cfm?storyid=120
Imagino que tenha sido uma experiência inesquecivel Pedro!
Os jardins são de facto magnificos e devem inspirar uma tranquilidade e uma paz de espirito enormes.
É algo irónico assistir a essa experiência de diversidade e harmonia às portas de uma das zonas mais conturbadas e onde há mais intolerância no planeta...até parece que afinal há um antidoto para a guerra, a intolerância e o racismo!
Boa gente,
De Janeiro de 1986 a Julho de 1987 vivi no Norte de Israel, primeiro em Haifa e depois em Akka.
Durante ano e meio tive o privilégio de viver no meio de toda essa diversidade.
E dessa vivência que tive afirmo de forma inequívoca que a realidade é bastante diferente daquela veículada pelos meios de comunicação social - em particular as imagens televisivas.
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