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Temos diante de nós uma realidade conflitual. Mas nem toda a conflitualidade é violência; pode ser apenas tensão. No meio destes conflitos surge a religião; e pode surgir como fenómeno que alarga ainda mais a fracturas, em vez de as atenuar. Isto faz parte daquilo que designamos como “ambivalência do sagrado”.
Olhando para os tempos modernos encontramos dois pratos da balança onde se manifesta esta ambivalência. Assim de um lado temos:
- Irmandade Muçulmana
- A Teologia da Libertação
- Brigadas Vermelhas
- ETA
- IRA
- Hamas
- Hezbollah
- Gandhi
- Oscar Romero
- Martin Luther King
- Joao Paulo II
- Dalai Lama
- Ayatollah Sistani
Os autores do 11 de Setembro estavam convencidos que faziam algo que era desejado e apreciado por Deus. Um deles recitou uma oração de grande devoção momentos antes do impacto do avião onde ele seguia.
Mas como convencer as pessoas que Deus não deseja o sofrimento dos nossos semelhantes?
5 comentários:
A Teologia da Libertação no mesmo saco que os terroristas?
O Peter Stilwell disse mesmo isto?
Disse.
Também me admira que ele tenha dito isso!
Eu ouvi-o mesmo dizer isto.
E estranhei tanto quanto vocês.
Mas a verdade é que conheço poucas coisas sobre a Teologia da Libertação; só li algumas coisas de Leonardo Boff e Gustavo Gutierrez. E como muita gente simpatizo com o que me parecem ser os princípios da Teologia da Libertação, apesar de desconhecer pessoalmente a realidade social da América Latina e a aplicação prática desta Teologia.
Hoje já nada me surpreende.
Mesmo assim, eu prefiro acreditar que tu ouviste mal.
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