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Os meios de comunicação foram abundantes na cobertura do acontecimento [a visita do Papa aos EUA] e, no geral, realçaram o êxito das intervenções do bispo de Roma. Terá, no entanto, resultados indesejáveis se as comunidades católicas continuarem a reduzir o seu horizonte ao que faz, diz e deixa fazer e de dizer Bento XVI.
O culto da personalidade vive dessa preguiça. Ainda há bem poucos anos, era inimaginável um Papa melhor que João Paulo II. Qualquer discordância era vista como uma infidelidade à Igreja. Neste momento não se perde nenhuma oportunidade para exaltar o Papa teólogo e receber, como palavra divina, tudo quanto sai da sua boca ou da sua pena. Já não é suficiente que seja um bom teólogo, com uma boa carreira académica, entre muitos outros teólogos e académicos de várias correntes. A propaganda tenta fazer dele o teólogo, o único, no meio do deserto.
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domingo, 27 de abril de 2008
A propaganda e o teólogo
Frei Bento Domingues escreve hoje no Público:
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