No post Que mal fizeram as árvores? referi os actos de vandalismo cometidos contra o Cemitério Bahá'í de Isfahan, também conhecido como Gulestan-e Javid [Jardim Eterno]. O vídeo que se segue - de autoria do Human Rights Activists of Iran - foi feito nesse cemitério pouco depois desses actos de vandalismo.
No blog Iranian Press Watch foram agora publicadas mais algumas informações sobre este incidente. O Cemitério – onde se encontram 900 campas - fica a 30 km de Isfahan e ocupa uma área de três hectares junta à estrada que liga Isfahan a Yazd. Segundo os vigilantes, 2500 árvores foram cortadas e completamente destruídas. Estas árvores eram mantidas com um sistemas de rega gota-a-gota, que também foi seriamente danificado. Sinais e placas informativas também foram arrancadas e destruídas. É de lembrar que há cerca de seis anos num incidente semelhante, as árvores deste mesmo cemitério também foram arrancadas e destruídas.
Este acto de intimidação ou humilhação tem merecido o silêncio das autoridades iranianas, incluindo organismos de protecção ambiental, municípios e forças de segurança. E apesar de nos últimos anos não termos assistido a execuções sistemáticas de Bahá’ís, é óbvio que a discriminação e a hostilização continuam e agravam-se
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