(...)A segunda pergunta também me leva a questionar o que é que o governo português tem feito sobre este assunto. Haverá uma tomada de posição pública? Ou ficará tudo no segredo dos corredores do Palácio das Necessidades?
PERGUNTA: Scott, a Relatora Especial das Nações Unidas para a Liberdade de Religião e Crença afirmou que estava altamente preocupada com o facto do governo do Irão estar a aumentar as suas perseguições aos 300.000 membros da fé Bahá’í naquele país. Qual é a mensagem do Presidente ao governo do Irão sobre este assunto?
SR. McCLELLAN: Bem, tal como você disse, ela expressou a sua preocupação pela situação relativa a minorias religiosas no Irão – os Baha’i – que está, de facto a agravar-se. Partilhamos estas preocupações. Apelamos ao regime iraniano para respeitar a liberdade religiosa de todas as suas minorias, e a garantir que essas minorias religiosas são livres de praticar a sua crença religiosa sem discriminações ou medo. E continuaremos a acompanhar de muito perto a situação do Bahá'ís, e a falar sempre que os seus direitos sejam negados.
PERGUNTA: Que pressões instaria, por exemplo, outros países a colocar sobre o Irão?
SR. McCLELLAN: Bem, penso que falaremos com embaixadores de outros países na região e vamos levantar o assunto com eles e com os seus governos. Continuaremos a falar e a levantar o assunto do tratamento dos Baha’is nas Nações Unidas e noutros organismos, e pediremos a todos os que têm algum tipo de influência em Teerão que continuem a defender os direitos dos Bahá’í e de outras minorias religiosas.
(...)
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LINKS:
Texto completo Conferência Imprensa na Casa Branca (em inglês)
Bahá'ís face yet more persecution in Iran (Ruth Gledhill)
Bahá'ís do Irão: o pior está para vir?
6 comentários:
Tu repetes-te e eu repito-me.
Lá vai a "cassete".
Quer queiramos quer não os EUA têm uma concepção do mundo bastante mais universalista que os europeus em geral e que os portugueses em particular - como é óbvio não me estou a referir a conhecimentos de geografia.
O próprio facto de os EUA terem sido constituídos, inicialmente, por grandes grupos de refugiados políticos e religiosos fá-los entender que um ataque a um grupo religioso é uma acto pérfido que os toca e agride.
Quanto a nós a posição já é diferente, senão faz parte da nossa religião maioritária já será tendencialmente visto por vários sectores como sendo uma assunto exótico, que não nos diz grande respeito.
Oxalá esteja enganado quanto ao juízo feito aos nossos compatriotas.
os portugueses estão completamente alheados da realidade naquela zona do mundo.
quem não tem internet depende dos media tradicionais. e estes não transmitem estas informações.
Eu concordo com a Elise.
E não me admirava que se isto viesse a público, o Prof. Freitas do Amaral dissesse que não há problema, porque até já temos um jogo de futebol marcado com os iranianos!
Estiveste bem, GH!
não me parece que este assunto seja prioritário para o MNE de Portugal. Neste momento tem que arranjar maneira de nos convencer que os emigrantes Portugueses no Canadá estão a ser mandados embora com toda a legitimidade, apesar de terem andado a pagar impostos no Canadá e não em Portugal. Durante esse período o governo Canadiano nunca deu pela sua presença! É disto que o MNE tem que nos convencer. E não me parece que ele consiga pensar em duas coisas ao mesmo tempo, aliás em UMA já se está a tornar demasiado complicado!!!!
Se espera alguma coisa do Palácio das Necessidades, pois poderá ter a necessidade de esperar um mês e um... dia!!!
Talvez daqui a um mês o senhor professor Freitas do Amaral consiga uma reunião com o MNE iraniano... Um mês, não; isso era se fossem portugueses repatriados. Neste caso talvez daqui a um ano... quem sabe.
Cumprimentos
Eugénio Almeida
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