terça-feira, 25 de julho de 2006

O Conflito no Médio-Oriente

Um email recebido de um amigo:

Porra, pá! Quase duas semanas de guerra entre Israel e o Hezbollah e quando tocas no assunto é apenas para mostrar a tua preocupação por causa dos templos bahá'ís em Israel? Há centenas de mortos, milhares de desalojados e tu só escreves sobre os vossos templos? Isso é obsceno!

Meu caro,

Neste momento, qualquer opinião sobre o assunto é passível de ser interpretada como uma tomada de posição, em apoio ou defesa de uma das partes em conflito. Por isso, não me pronuncio sobre o conflito em si. Fica apenas a minha preocupação em relação às populações civis e aos templos bahá'ís.

Como português, como bahá'í, preocupo-me com os civis de ambos os lados, apanhados no meio de toda esta confusão, e cujas vidas ficarão irremediavelmente marcadas por esta guerra. Mas... e os civis apanhados no meio de outras confusões e cujas vidas também ficam irremediavelmente marcadas pelos conflitos no Nordeste do Congo, no Uganda, na Colômbia, na Tchechénia, na Somália? Parece que o sofrimento deles é menos importante do que o sofrimento de libaneses e israelitas.

É verdade que vivo em Portugal, longe daquela guerra. Se há algum local que me é querido naquela zona, são os templos bahá'ís, no norte de Israel. Estou preocupado com a possibilidade de serem atingidos. Que mal há nisso? Será mesmo obsceno?

Manifestar a minha preocupação pelo facto de algum templo bahá'í poder ser atingido, não é obsceno. Obsceno é pensar que a guerra pode ser uma solução para os problemas dos povos. Obsceno é pensar que se pode descrever este conflito de forma simplista, com os bons de um lado e os maus do outro. Obscena é a mediatização que se faz do sofrimento das vítimas desta guerra em detrimento de outras.

Acredito que a guerra é uma manifestação da imaturidade dos povos. Mas também acredito que a nossa aldeia global, a humanidade vai perceber que não podemos viver com muros entre os povos, com diferenças escandalosas entre ricos e pobres, com discriminações de qualquer grupo social... Estamos condenados a amadurecer e a viver juntos neste planeta. Quando as televisões nos bombardeiam com imagens desta e de outra guerra lembro-me das palavras de Bahá'u'lláh: "Essas lutas infrutíferas, essas guerras ruinosas cessarão e a Mais Grandiosa Paz virá."

23 comentários:

Anónimo disse...

Tens toda a razão Marco quanto ao enfoque que a comunicação social dá a esta gurra esquecendo todas as outras, mas também acho que não se pode passar por cima da clara violação da lei internacional e na imposição da lei do mais forte como justificação para tudo, sob pretexto de não se querer tomar partido por um dos lados.
Quanto à preocupação com os templos bahais acho essa preocupação legitima e só seria obscena se ela se sobrepusesse a tudo o resto, o que todos nós aqui sabemos que não é o teu caso Marco!

Marco Oliveira disse...

Eu concordo que anda aí muita malta a dizer asneiras a propósito deste conflito. Basta ver o Vital Moreira, o Daniel Oliveira, a malta do Insurgente… Todos tomam partido, de um lado ou de outro, como se estivessem pessoalmente afectados por esta guerra. Aliás anda aí uma certa intelectualidade bem-pensante que gosta de malhar nos israelitas, e fica muito indignada com quem não o faz. E também se manifestam as vozes pró-Israel, com justificações infantis do género "Eles é que começaram".

No fundo, a enorme maioria destes intelectualoides está-se nas tintas para o sofrimento dos civis. Gostam é de falar da guerra para brincar à política.

Anónimo disse...

Mas não achas normal que a maioria das pessoas vos considere pró-israelitas, porque a vossa sede mundial e os vossos templos estão em Israel? Além disso, uma atitude neutral e equidistante - como a que tentas manter - não é um pactuar implícito com o lado mais forte (Israel)? Além disso, não faltam por aqui comentadores a referir a "decadência do Islão".

Marco Oliveira disse...

GH,
Há quem faça um a leitura simplista do género: "Os templos bahá'ís estão em Israel; então os bahá'ís são pro-israelita". É mais uma leitura ingénua, por sinal muito apreciada pelas correntes do fundamentalismo islâmico. Na verdade, os bahá'ís não se envolvem na política. Quem não percebeu isto, então não percebeu nada do que é a religião bahá'í!

Quanto à dita "decadência do Islão", é melhor questionar os autores desses comentários.

Na minha opinião, todas as civilizações passam por um processo de ascenção e queda; talvez nesse contexto se possa perceber essa expressão.

Anónimo disse...

Marco, não sei se não percebo nada da religião bahai, esforço-me por compreende-la ao máximo porque me revejo em muitos dos seus principios, mas confesso que ainda não assimilei bem este principio do não envolvimento na politica...quer dizer que perante as maiores injustiças tudo o que o bahai pode fazer para mudar as coisas é rezar? Porquê que um bahai há de prescindir dos seus direitos politicos e de toda a sua capacidade de intervir na sociedade. E caso os bahais fossem maioritários iriam proibir os partidos politicos?
Desculpa lá se te pareço muito ignorante Marco, mas estou só a tentar compreender aquilo para o qual ainda não consegui obter uma resposta convincente!

Anónimo disse...

A diferença desta guerra com as outras, referidas neste blogue e ainda mais as não referidas, não é só porquê a comunicação social dá mais cobertura.
A diferença é pela sua situação económica e geográfica.
Este guerra pode não envolver tantas vidas humanas como das outras no Nordeste do Congo, no Uganda, na Colômbia, na Tchechénia, na Somália e nas outras mais.
Esta guerra não tem nada a ver com o facto de que o sofrimento deles seja mais ou menos importante do que o sofrimento de libaneses e israelitas.
Esta tem a ver com a economia mundial e envolve tantos outros jogos!
Alias qualquer pessoa, até a menos observadora, vê que desde sempre o médio oriente tem uma outra ênfase, um outro destaque.
E de facto qualquer guerra seja aberta ou camuflada é errada e não leva a nada para além da destruição da dignidade humana.
Quanto aos lugares sagrados dos Bahá’ís no Israel, foi ou não por ao caso não importa, o que importa é que não foram eles que escolheram Israel, foi mesmo Irão que exilou Bahá’u’lláh para Israel, naquele tempo (160 anos atrás) Israel nem existia. Era tudo palestina.

João Moutinho disse...

Na minha visão, o facto de o Médio Oriente ser o "ninho" de Profetas dá logo uma ênfase maior aos conflitos aí travados na medida em que muitos povos e religiões se vêm aí representados.
Outra diferença, apaziguar outro conflito será como colocar "vinho novo em odres velhos" e neste caso (o que Haifa representa) é colocar "vinho novo em odres novos".
Reafirmo, é uma interpretação pessoal.

Anónimo disse...

"...apaziguar outro conflito será como colocar "vinho novo em odres velhos" e neste caso (o que Haifa representa) é colocar "vinho novo em odres novos"."
João Moutinho quando poder, será que dá para ser mais claro?

Marco Oliveira disse...

João,

A intervenção na sociedade e o contributo para o melhoramento das condições do nosso país, não é feito exclusivamente por partidos políticos. Existem imensas organizações – sem qualquer carácter político – que têm esses objectivos. Felizmente existem imensas associações com projectos educativos, ambientais, de desenvolvimento sócio-económico, de defesa dos direitos humanos, entre outras.

Por outro lado, o não envolvimento em actividade política, não significa abdicar de direitos cívicos. Eu voto nas eleições; nunca deixei de votar. Claro que preferia votar em candidatos independentes para o parlamento; mas voto em partidos, pensando sempre nos candidatos que eles apresentam. Já uma vez escrevi sobre os problemas do nosso sistema parlamentar.

Não me envolver em actividades políticas significa não me filiar em partidos, nem participar em actividades de promoção destes.

Não hostilizo os partidos políticos e seria o primeiro a estar contra qualquer medida a favor da sua proibição. Mas não considero os partidos – ou a actividade partidária - como o único meio de servir o país. E afinal o que são hoje os partidos? Serão grupos de pessoas idealistas, altruístas, convictas das suas capacidades para servir o país e os cidadãos? Ou serão grupos de interesses, habilmente manipulados por diversos lobbies financeiros e empresariais? Acredito que ainda existem algumas pessoas idealistas e bem intencionadas em todos os partidos. Mas os partidos já não reflectem esse idealismo.

À semelhança de um crescente número de pessoas neste país, tenho má opinião dos partidos e das actividades partidárias. Tenho para mim que praticamente todos os partidos políticos apresentam projectos e programas em função daquilo que os cidadãos gostam de ouvir e não em função daquilo que são as reais necessidades do país. Por outras palavras: não há projectos políticos, mas apenas tentativa de agradar aos cidadãos e tentar chegar ao poder a qualquer custo. Além disto, no confronto entre partidos, o insulto, a difamação, o boato e a demagogia tornaram-se armas aceitáveis naquilo que eufemisticamente se chama “o jogo democrático”.

Que teria eu a ganhar ao envolver-me nestas actividades?

O que acontecerá se um dia os baha’is forem maioritários? A resposta a esta questão só pode ser especulativa. A verdade é que não sabemos. Pessoalmente, tenho confiança que pelo facto dos baha’is não terem clero, e usarem métodos democráticos na escolha dos seus representantes, alguns erros do passado não se repetirão.

Mikolik disse...

Olá, este debate está muito interessante, tenho pena de ter chagado atrasado.
A responsabilidade da criação da frase "decadência do Islão" é minha. Volto a reafirma-la. Fez sentido no contexto do comentário que escrevi e não representa um ataque ao Islão.
Mais, neste momento os Bahá'ís, são os únicos não muçulmanos que no ocidente de alguma forma reconhecem o caracter divino e bom do ideal Islâmico, e que confrontados com seguidores de outras religiões o acabam por defender. E atenção, não confundir esse ideal teórico com as praticas actuais dos seus seguidores fanáticos.
Pode haver quem duvide que o Islamismo está em decadência, eu não tenho essa dúvida, e o facto de haver enumeros grupos radicais é tão somente fruto dessa decadência.

Resumindo: O Islamismo perdeu o poder divino que o suportava de elevar e conduzir positivamente a humanidade, os sinais mais evidentes disso são as acções de enumeros dos seus seguidores.

Mikolik disse...

É verdade, muito interessante e totalmente de acordo com o comentário aqui feito pelo: f cirilo.

O conflito Árabe vs Israel, é muito politizado, essas pessoas em regra colam Israel aos EUA, e por isso quem sempre foi historicamente contra os EUA ideologicamente fica contra Israel, que é o mesmo que afirmar, a favor dos Árabes. E depois vêm dizer que a religião é que causas estas guerras! Epá, é preciso ter lata! E os interesses geopoliticos? nacionalistas? económicos? pessoais? No fundo a religião não passa de um alibi...

João Moutinho disse...

Daniella,
Ao falar de "odres novos", "odres velhos" e "vinho novo" tentei estabelecer um paralelismo com um episódio relatado nos Evangelhos, não sei se será com as bodas de Canaã, em que Jesus emprega estes termos. E daquilo que percebi, Ele quis dizer que o não reconhecimento de uma Nova Manifestação caba por inviabilizar os esforços na purificação terrena e espiritual.
Passando para o actual conflito, é em Haifa que se encontra a Sede da Casa Universal de Justiça, na sombra do Santuário dO Báb, que será o "último refúgio de uma civilização à deriva" - sem rumo certo.
Assim , a chave para o estabelecimento da Paz Universal encontra-se aí.
Logicamente que o fim de conflitos nos Balcãs, Sudão ou Caúcaso serão sempre de louvar mas há sempre o risco de o conflito se manter de forma latente.
Por exemplo, o fim da União Soviética ou Jugoslávia veio a provocar conflitos que não eram previsiveis. O litígio ainda estava latente, apenas não era visível.

Anónimo disse...

"último refúgio de uma civilização à deriva"
"...a chave para o estabelecimento da Paz Universal encontra-se aí."

Por vezes algum dos comentadores baha'is descai-se e perde a modéstia, e escreve pérolas destas. Nessas ocasiões (que não são poucas!) armam-se em salvadores da humanidade e panaceia dos males do mundo.

Um pouco de modéstia ficava bem. Tanta vaidade e pretensão deixa-vos parecidos com os Manás e as IURD's.

É nestas ocasiões que reconheço que não há nada que me identifique com os bahais.

Anónimo disse...

Hoje estou mesmo atenta a este post!
Li o comentário de GH e realmente fiquei muito triste, devo admitir que por vezes ele tem razão. Armar-se em salvadores da humanidade e panaceia dos males do mundo se resolve nada. Tu tens razão meu amigo.
Isto não basta mesmo, precisamos agir, precisa mesmo ser feito alguma coisa, mas nós não somos o governo de nada, não temos o poder político nem monetário.
Então o que podemos fazer?
Orara?
Tudo bem, isto também está a ser feito. Soube que ontem a noite, os amigos em Haifa ficaram até altas horas no Santuário do Báb a orar.
E que mais?
Oh Gh, tu tens razão.
Mas sabe meu amigo, os bahá’ís quando, seguindo os princípios Bahá’ís, por exemplo, tentam abandonar os seus preconceitos raciais e sociais, ou quando tentam fazer com que as pessoas entendam que todos somos iguais perante Deus, sejamos homem ou mulher, pobre ou rico,...
Ou quando tentam de uma forma ou outra se evoluir. Sabe que um ser humano pode se evoluir, independentemente da sua criação ele pode mudar, pode melhorar.
E talvez assim um a um possamos ser seres humanos melhores.
E quem sabe assim possamos ajudar a criar um mundo melhor e dar os nossos passos por menor que sejam na direcção daquela Paz Universal que tu duvidas tanto.
E tu meu amigo?
A tua ideia de criar um mundo melhor como que é? Ou simplesmente pensas que é nestas ocasiões que reconheças que não há nada que te identifiquem com os bahais.?

Anónimo disse...

Daniella,
Eu identifico-me muito com a frase "A Terra é um só país e a humanidade os seus cidadãos".
Para mim isso é a chave para uma nova mentalidade e a porta para um convivencia harmoniosa entre os povos do mundo.
É uma verdade elementar, mas difícil de implementar. Espero que um dia venha a ser realidade.

Pelos comentários (e um ou outro post) que aqui vou lendo, percebo com alguma frequencia que os baha'is parecem viver desligados do mundo; se é assim como podem pretender querer mudar o mundo?

Os Baha'is afirmam que têm um Profeta mais recente e ensinamentos mais adequados às necessidades actuais da humanidade, como gostam de dizer. Estou próximo de acreditar que isso possa ser verdade, mas quando pressinto uma certa arrogância (como se sentissem moralmente superiores) só porque professam a sua religião, fico enojado (a palavra é mesmo essa!)

E é assim. Fico aqui a testemunhar a vossa incapacidade para transformar o mundo (apesar da vossa religião assim vos instruir).

Talvez, no fundo, vocês sejam apenas um grupo de gente simpática e bem intencionada, e nunca venham a passar disso.

Anónimo disse...

"Talvez, no fundo, vocês sejam apenas um grupo de gente simpática e bem intencionada, e nunca venham a passar disso."
Caro GH, acho que a diferença entre um bahai e alguém que simpatiza com os seus principios mas não é bahai é mesmo essa. Eles acreditam sinceramente que um dia serão maioria, enquanto que quem os olha de fora acaba por pensar como tu! Infelizmente para a humanidade, acrescentaria eu!

Mikolik disse...

Como Bahá'í, fiquei triste por ler que pessoas que não são bahá'ís consideram os bahá'ís arrogantes. Se alguém sente isso, é porque tem razões e motivos para o sentir, há que respeitar essa opinião e, eu pessoalmente, acredito que seja verdade. Obrigado ao GH, João e Daniella pelas suas opiniões sinceras.

Mas tenho a dizer o seguinte: há pessoas que não se declaram bahá'ís porque consideram que não estão à altura do chamado padrão de vida bahá'í, achando-se incapazes de o colocarem em pratica na sua vida e por isso coerentemente não querem ser bahá’ís. Isto é um erro enorme e está relacionado com o ponto de discussão dos últimos comentários.

Quero eu dizer, nenhum homem é ou chegará a ser, neste mundo terreno, próximo do modelo de perfeição humano, ao qual o tal "padrão de vida bahá'í" se aproxima com fidedignidade. Por isso não esperem encontrar bahá'ís imaculados e perfeitos, tampouco todos os bahá'ís serão boas pessoas. Mas pelo que tenho visto, os bahá’ís, na sua esmagadora maioria empenham-se conscientemente para serem melhores pessoas do que o que são. NÃO OBSTANTE, isso também é verdade para os seguidores de outras religiões filosofias e não só. Então qual é a diferença entre ser bahá’í e crente de outra religião, nos dias de hoje?

Apenas o facto de o modelo ideológico e pratico bahá’í, ser mais eficaz para resolver as questões do presente e futuro da sociedade. O ou seja, o modelo bahá’í, permite que mesmo com uma inevitável e relativa percentagem de “más” pessoas a sociedade possa evoluir. Entretanto, por consequência essa evolução fazer com que o nível geral de desenvolvimento espiritual e moral individual dos seres humanos evolua também.

Mikolik disse...

Só queria completar o meu comentário anterior, que poderá ser confuso para algumas pessoas, e fazer um resumo do que queria transmitir:

No fundo o "modelo bahá'í" permite; formar uma comunidade em que nitidamente o valor da comunidade é exponencialmente superior à soma do valor individual dos seus membros. E é nessa perspectiva global que devemos encarar os Bahá'ís, pelo seu todo como Comunidade, nunca pelo qualidade individual dos seus membros. O "modelo" é bom, e funciona mesmo com pessoas menos boas, aí está a virtude do mesmo.

Ainda teria algumas considerações sobre este ponto, mas acho que já estou a abusar do espaço.

Anónimo disse...

Mikolik:
Não se percebe nada do que tu escreves! Absolutamente nada!
O que é isso de encarar os baha’is “pelo seu todo”? Se numa comunidade houver um ladrão, não nos devemos preocupar com ele, por no geral a comunidade é de gente pacífica? É essa a vossa atitude em relação aos problemas sociais? E num caso extremo, se um comunidade for composta por bandidos, passa a ser uma comunidade de gente boazinha e santa?
E desde quando as qualidades individuais das pessoas não contam? Isso mais parece o velho discurso comunista, que sustentava que o partido é mais importante que as pessoas. Será que vocês também querem uma sociedade em que o indivíduo se dilui no grupo e os seus interesses pessoais são irrelevantes?
Isso é que é um modelo bom? Olha só o que esse modelo fez nos antigos países do Leste!
Sinceramente não sei se tens falta de inteligência ou se vives noutro planeta! Como é que se pode defender um absurdo desses?
Por vezes pergunto-me se serás mesmo baha’i ou se andas aqui a gozar com os verdadeiros baha’is!

Mikolik disse...

Olá GH, não eu sou é mesmo pouco inteligente, desculpa-me não estar à tua altura.

E o facto de deixar de te responder durante esta próxima semana, significa apenas que vou de férias, porque depois vou continuar a responder às tuas provocações pois apesar de ser pouco inteligente, tenho ainda alguma paciência para engolir as tuas faltas de educação, ou se nã ofor paciência então é porque afinal sou mesmo estúpido.

Anónimo disse...

GH e Mikolik...decididamente vocês só poderão vir a entender-se se se encontrarem um dia e conversarem de viva voz. Até lá estes vossos diálogos são autenticas conversas de surdos!

Elfo disse...

Meu caro João então achas que se o GH e o Mikolik se encontrassem resolveriam as suas diferenças de opinião?, penso que não.

Os insultos e faltas de educação a que o "nosso" GH já nos habituou não dão azo a que haja um diálogo são com quem quer que seja.

Comparar os Bahá'ís aos partidos comunistas é no mínimo absurdo, irrealista, rídiculo e estúpido.

GH gosta de botar faladura acerca do que não conhece e está sempre pronto para atirar pedradas no charco a ver no que é que dá.

Pessoalmente, tenho de concordadr com algumas coisitas que o GH vai debitando quando vê uma brecha na trincheira aberta de vez de em quando por algum de nós menos precavido ou, pior ainda que sofra de proselitismo agudo..., é verdade, também cá temos disso.

Mas isso não justifica a ignorância dos primatas que olham para os humanos com laivos de raiva a escorrerem-lhes pelos caninos.

Na verdade, já todos passámos por esta experiência de impotência perante as adversidades que o mundo se encarrega de nos proporcionar através das televisões politizadas e habilmente manobradas pelos senhores que gostam de ver aumentados os seus shares à custa das desgraças alheias, e, se, por acaso, mesmo ao lado se encontra a solução para o conflito, seja ele qual for, olham para outro lado e assobiam para o ar.

Que importância havia de ter uma guerra ou conflito armado se isso não desse jeito a que se vendessem mais armas, mais granadas, mais rockets e toda a parafernália infernal e marcial com que os negociantes belicistas se alimentam e alimentam os conflitos.

Que importância teria a paz, para esta gentinha, se isso lhes traria prejuízos incalculáveis?

Afinal as TVs de todo o mundo vivem da desgraça alheia e da ignorâncias que essas mesmas TVs se encarregam de espalhar por todo o globo.

É injectando telenovelas para todas as idades que se pratica um serviço cívico e educador?, se assim fosse os nossos nossos jovens, adultos e idosos, seriam o cúnulo da sapiência...!

Mas a realidade, nua e crua, é que os governos de TODOS os países têm o condão de tornar os seus concidadãos o mais bruto possível.

Alimentam o povo com a bestialidade porque isso é conforme os desígios da besta humana.

"O homem pode ser a mais ordeira e dócil das criaturas, mas se mal encaminhada torna-se a mais feroz e bestial das feras."

Elfo disse...

Este meu último comment foi transposto para o Elfo Verde. se quizerem contestar façam-no lá, porque o Marco merece-me todo o respeito e não quero ser, inadvertidamente, indelicado para alguém.