Nas últimas horas a agência Reuters divulgou mais uma peça de propaganda do regime iraniano. Segundo o texto desta agência noticiosa, o Governo Iraniano pretende que a Igreja Negra – um retiro cristão arménio situado numa região montanhosa junto à fronteira com a Turquia e a Arménia – seja reconhecido como Património Mundial da Humanidade, à semelhança do que acontece com Persopolis.
No anúncio deste pedido de reconhecimento, as autoridades afirmaram que o monumento é também um símbolo da coexistência de diferentes religiões e etnias no Irão. O próprio bispo arménio em Teerão afirmou à Reuters que os relatos de discriminações contra minorias religiosas são uma "invenção do ocidente", mas reconheceu que os arménios têm alguns problemas com o governo.
O caricato desta situação é que o Governo Iraniano parece estar orgulhosamente só a acreditar na sua própria propaganda. Recordo que várias organizações internacionais têm denunciado perseguições e discriminações contra minorias étnicas e religiosas (não apenas contra bahá’ís).
Preservação de Património Religioso no Irão.
Arménio(esq.) e Bahá'í.
Arménio(esq.) e Bahá'í.
Fica então a questão: se as autoridade iranianas têm tanto cuidado na preservação de uma igreja arménia, porque não o tiveram quando destruíram vários locais considerados sagrados pelos bahá'ís?
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Exemplos mais recentes de destruição de património religioso bahá'í no Irão:
Casa de Mirza Buzurg
Santuário de Quddus
Cemitério de Najafabad
1 comentário:
Pois... com papas e bolos se enganam os tolos.
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