terça-feira, 10 de março de 2009
Promoção cultural ou lavar de imagem?
(clique na imagem para aumentar)
Talvez se possa juntar ao programa:
1. O julgamento encenado de sete dirigentes Bahá'ís (a boa e velha maneira Estalinista)
2. Como expulsar estudantes Bahá'ís das universidades
3. Como destruir cemitérios Bahá'ís
4. Como humilhar crianças Bahá'ís nas Escolas
5. Reduzir a despesa pública cortando as pensões aos Bahá'ís reformados
Agora a sério:
Esperemos que esta iniciativa Universidade Católica seja apenas uma promoção da cultura iraniana, e não uma tentativa de lavar da imagem de um regime teocrático e brutal. Acima de tudo gostava que este evento não se tornasse em algo tão patético e vergonhoso quanto aquela conferência de Khadafi em Lisboa. É que não falta por aí pessoas e organizações que organizam eventos para promover a tolerância e o entendimento que mais não são do que manifestações de cobardia política, falta de bom senso e subserviência
Mesmo assim, pergunto-me se os promotores desta Semana Cultural do Irão sabem quantos prisioneiros políticos existem hoje no Irão? Pergunto-me se lhes passou pela cabeça convidar algum exilado político, algum iraniano da diáspora para um contraditório com o Embaixador. Pergunto-me se sabem quantos prisioneiros de consciência foram executados nestes "30 anos de democracia iraniana"? Eu podia-lhe dar uma lista com os nomes de centenas de baha’is (a maior minoria religiosa daqueles país) que foram executados desde 1979.
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3 comentários:
Esta pergunta impõe-se: será que me deixariam entrar se lhe dissesse que sou Bahá'i?...
Caro Marcos,
você está querendo que cegos e surdos , vejam e escutem?
os embaixadores do iran e líderes amigos a eles são coniventes...
O convite ao embaixador não abona nada em favor da Universidade Católica.
Ao menos tivessem convidado ao autor do filme Persepolis. Isso sim, era um elogio à cultura iraniana.
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