Foi na escola primária que pela primeira vez ouvi uma professora falar coisas horríveis sobre Hitler e o que tinha acontecido aos judeus nos campos de concentração. Mas aquilo era uma história distante. Poucos anos depois, a RTP exibiu, no final das tardes de sábado, a série Memória do Nosso Tempo. Era uma série documental da BBC, onde se descreviam os acontecimentos mais marcantes da 2ª Guerra Mundial. Um dos episódios foi dedicado aos campos de concentração.
Lembro-me de ter ficado profundamente impressionado com a imagem das escavadoras a empurrar pilhas de cadáveres. Nesse dia não consegui jantar (a minha mãe foi muito compreensiva). Já vi outros programas e li várias coisas sobre o assunto. Mas nada me marcou tanto como a primeira vez em que vi aquela imagem.
Esse documentário da BBC é ajudou a perpetuar a memória do que aconteceu, a não deixar que coisas horríveis possam cair no esquecimento, a mostrar ao que pode chegar a irracionalidade humana. Como aquele trabalho, existiram outros programas de TV e livros que também deram o seu contributo.
No passado fim de semana, na "Pública" encontrei um artigo sobre Auschwitz. Texto e imagens descreviam o terror e apresentavam testemunhos dessa enorme tragédia. Mostrei a revista ao meu sobrinho (tem 16 anos) e disse-lhe que gostava que ele lesse aquele artigo. No dia seguinte falámos; ele já tinha ouvido falar dos campos de concentração, mas desconhecia a dimensão da tragédia. Quis saber mais coisas: como foi que os nazis chegaram ao poder? Porque é que os deixaram fazer aquilo? Porque é que ninguém fez nada para impedir os massacres?
Claro que a conversa se prolongou. Pelo meio das minhas explicações, aquele adolescente foi percebendo um pouco da dimensão daquela tragédia. Ele já sabia que a vida não é fácil. Mas ainda não tinha consciência que a maldade do ser humano pudesse ir tão longe. De certa forma, pareceu-me que ele estava a sentir o mesmo que eu senti, há trinta anos, quando pela primeira vez tive um vislumbre do que foi o holocausto.
E pensando agora no sucedido, percebi que eu próprio lhe estava a passar conhecimento, e a dar o meu pequeno contributo para que o holocausto nunca seja esquecido
Sobre este assunto, recomento a leitura de Alemanha depois de Auschwitz do Lutz, e 60 anos da Libertação de Auschwitz I, II e III, do Nuno Guerreiro.
1 comentário:
Auschwitz faz parte do conglomerado d campos da morte do nazismo. Foram sacrificados em torno de seis milhoes de judeus de 1939/1945,sendo mais de um milhão em Auschwitz e é mto importante q todos de boa mente relembrem este fato através de literatura como O PIANISTA (livro e filme),Codinome: Paul Alain - historia d sobreviventes dos campos, sendo q o segundo tratarse do Dr Samuel Rozenberg medico cardiologista ainda na ativa no Rio de Janeiro.
Precisamos saber disto e contar isto p nossos filhos e netos pois há um movimento contrario com interesse de obscurecer os fatos, alegando,inclusive,tratarse de invencionice dos israelitas,etc...
Pela Bíblia sabemos o destino do povo judeu está nas mãos do D'us d Abraão, de Isaque, e de Jacó, que não abandonou o seu povo eleito e que será o povo que reinará e evangelizará o mundo no milênio,sendo Jesus Cristo, O D'US ENCARNADO, O REI DE ISRAEL, q muito breve voltará p redimir o Seu povo.
Israel consta na Bíblia + d 2500 vezes- do Gênesis ao Apocalipse e tudo q ocorre na terra gira em torno de e para Israel.
Alguém ja disse que Israel é a separação entre as trevas e a luz.
E que é impossível ser cristão sem ser espiritualmente judeu.
Todos nós devemos ler a PALAVRA PROFÉTICA-a Bíblia - e confirmar os fatos na midia e ao nosso redor, porque tudo é cumprimento da profecia e tudo está sob o controle do D'us de Israel.
Já em 1980 o então pres frances V G d'Estaing disse ao iniciar sua fala numa reunião dos 'ricos':
"O MUNDO ESTÁ TRISTE. E ESTÁ TRISTE POR NÃO SABER AONDE VAI. E TAMBÉM PORQUE ADIVINHA Q SE O SOUBESSE APENAS CONSTATARIA QUE MARCHA PARA A CATÁSTROFE.--jjss em O DESAFIO MUNDIAL ed n fronteira pg 465
O momento exige mta reflexão e sensatez.
Shalom !!!
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