Os Bahá'ís da Alemanha estão a celebrar o seu centenário. Foi em 1905 que o primeiro baha'i se estabeleceu naquele país; chamava-se Edwin Fisher e era americano de origem alemã. As suas iniciativas e actividades levaram à criação de uma pequena comunidade de crentes que em 1913 recebeu a visita de 'Abdu'l-Bahá. Entre 1937 e 1945 as actividades baha’is estiveram proibidas pelo regime nazi; vários crentes foram interrogados, outros foram detidos e até deportados; alguns baha'is de origem judaica foram mortos.
Após a Segunda Guerra Mundial, os baha'is reiniciaram as suas actividades; na Alemanha do Leste, as actividades baha'is estiveram proibidas até à queda do Muro de Berlim. Espalhados por mais de 90 localidade do território alemão, os baha'is alemães são hoje particularmente activos no diálogo inter-religioso, em actos de promoção dos direitos humanos e defesa do desenvolvimento sustentável.
Para assinalar o centenário têm sido organizadas diversas actividades. Entre estas destacam-se um seminário dedicado ao tema "Requisitos da Coesão Social" em que estiveram presentes ministros, membros do parlamento federal, académicos e representantes de várias comunidades religiosas, e uma recepção - no Centro Baha'i em Berlim – para membros dos parlamentos alemão e europeu, governadores de estado, presidentes de municípios e representantes de partidos políticos.
A notícia completa está no BWNS: Senior government minister praises Baha'i contributions.
4 comentários:
O Mestre vistou a Alemanha em 1913 e a Grande Guerra despoletou um ano mais tarde.
Ah, se o Guilherme I tivesse estado atento ao chamado que lhe foi feito pelo Rei dos Reis. Aquela terrível carnificina não teria ocorrido.
Mas pior foram aqueles que impediram 'Abdu'l-Bahá de ensinar a Fé aos Reis, os pérfidos irmãos que O traíram.
Moutinho,
O que é que essa história das traiçoes tem a ver com os alemães?
Outra pergunta: como é que os baha'is arranjam dinheiro para construir templos como o da Alemanha?
Não é segredo nenhum a proveniência do dinheiro dos amigos Bahá'ís.
Assim quando se pretende construir um Templo, como o que vai ser construído agora no Chile, é lançada uma campanha a nível mundial, só entre os Bahá'ís, pois são os únicos que têm o privilégio de poder contribuir para os fundos da comunidade, e quando se atingiu a meta a campanha pára imediatamente.
GH
Quando me referi às traições não me estava a referir aos alemães mas antes a persas, familiares directos de 'Abdu'l-Bahá que ambicionavam o Seu lugar e tudo fizeram para isso.
Assim, a preocupação em combater qualquer indício de cisma dentro da Fé Bahá'í veio a impedir que O Mestre pudesse tê-la ensinado aos Reis.
A resposta do dinheiro já está respondida, apenas acrescentando que as contribuições são voluntárias e secretas. É uma forma de manter a independência da Fé.
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