quarta-feira, 26 de março de 2008
Le Petit Journal, 1913
Num site de fotografias, ao fazer uma pesquisa de todas as fotos identificadas com a etiqueta «bahai», encontrei esta capa do Le Petit Journal, de 1913. Esta publicação, fazendo eco dos primeiros esforços de divulgação da Fé Bahá'í em França, apresentava na sua capa uma ilustração que nos mostrava «Abdu’l-Bahá a pregar a uma multidão em Constantinopla (actual Istambul)».
Tal como o titulo - que descreve o filho de Bahá'u'lláh é descrito como «o novo profeta do Islão» - também a imagem não podia estar mais longe da realidade. Nem 'Abdu'l-Bahá é um profeta, nem durante os pouco meses que esteve em Constantinopla teve liberdade para divulgar abertamente a religião, nem a sua fisionomia durante esse tempo na capital otomana se assemelhava à da imagem. Além disso a pose é que a imagem apresenta um estereotipo de uma figura profética (o homem de barba branca e braços abertos, aos gritos para uma multidão).
Apesar de tudo esta capa do Le Petit Journal é uma curiosidade histórica irresistível.
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5 comentários:
Alláh-u-abhá!
English: It wasn't uncommon at all early on in the faith to call `Abdu'l-Bahá a Prophet. So, the publishers are not really to blame, as even Bahá'ís made this mistake. For one thing, the line between Prophet and Mystery of God was hard to understand for westerners, and Prophet has a slightly different meaning in our Faith than is popular in the west. By the popular definition you could call Him a Prophet, but by the Bahá'í definition, no way.
Plus westerners didn't like the whole hereditary succession thing, so they used to ignore it and call `Abdu'l-Bahá the "Second Coming of Christ"
Eventually the Master had to speak out against this!
" My name is `Abdu'l-Bahá [literally, Servant of Baha]. My qualification is `Abdu'l-Bahá. My reality is `Abdu'l-Bahá. My praise is `Abdu'l-Bahá. Thraldom to the Blessed Perfection [Bahá'u'lláh] is my glorious and refulgent diadem, and servitude to all the human race my perpetual religion... No name, no title, no mention, no commendation have I, nor will ever have, except `Abdu'l-Bahá. This is my longing. This is my greatest yearning. This is my eternal life. This is my everlasting glory."
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Portuguese: Não era incomum em todos precoce na fé a chamada `Abdu'l-Bahá um profeta. Portanto, os editores não estão realmente a culpa, pois mesmo Bahá'ís fez este erro. Por um lado, a linha que separa Profeta e Mistério de Deus foi difícil de entender para ocidentais, e Profeta tem um significado ligeiramente diferente da nossa fé do que é popular no oeste. Pela definição popular você poderia chamar-Lo um profeta, mas pela definição Bahá'í, de forma alguma.
Plus ocidentais não gostou toda a sucessão hereditária coisa, de modo que eles utilizaram para ignorá-lo e chamar `Abdu'l-Bahá a" Segunda Vinda de Cristo "
Finalmente, o mestre teve de pronunciar-se contra esta!
"Meu nome é` Abdu'l-Bahá [literalmente, Servo de Baha]. Meu diploma é `Abdu'l-Bahá. Minha realidade é` Abdu'l-Bahá. Meu elogio é `Abdu'l-Bahá. Thraldom para Bem-aventurada Perfeição [Bahá'u'lláh] é meu glorioso e refulgent diadem, servidão e para todos os raça humana minha religião perpétua ... Nenhum nome, sem título, sem mencionar, no louvor tenho, nem nunca vai ter, excepto `Abdu'l-Bahá. Este é o meu desejo. Este é o meu maior yearning. Essa é a minha vida eterna. Essa é a minha glória eterna".
God Bless,
Gerald
"Cada tiro, cada melro"! Parece que, em comum, eram apenas as barbas brancas...
Talvez tivesse sido mais adequada a colocação deste post noutro Label: Humor :-)
Curioso...
O que não entendo é a sua necessidade de por qualquer e todas estas coisas no seu blog !!!
Mas já agora diga mesmo que idade tinha `Abdu'l-Bahá quandoe ele steve em Constantinopla .
Gerald
Thank for your comment.
The Faith has three Central Figures; most religions have only one. May be that help us to understand why these kind of misunderstanding was not uncommon on the early days of the Faith in the West.
Anónimo,
Eu também não percebo a necessidade desse tipo de comentários. Nem percebo em que é que este tipo de posts pode incomodar. Olhe que esses tiques de polícia do pensamento não lhe ficam bem.
'Abdu'l-Bahá tinha 19 anos quando esteve em Constantinopla.
Então, partindo do princípio que, aos 19 anos, 'Abdu'l-Bahá não tinha idade para ter barbas brancas (se é que tinha barbas, tão pouco!), como poderiam tê-lo retratado desta forma?
Sei que será apenas questão de pormenor sem importância, mas ou o autor da capa era um visionário, antevendo como Abdu'l-Bahá viria a parecer no futuro, ou, naquela época, a falta de rigor jornalístico já se fazia sentir (sim, a avaliar pelas diversas imprecisões relatadas). :-)
Marco, permita-me acrescentar que estas "curiosidades" (que não considero como quaisquer) não só não incomodam como são úteis.
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