segunda-feira, 16 de maio de 2005

Quanto vale a nossa herança espiritual?

Aqui fica o meu texto publicado hoje na Terra da Alegria.
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Ao longo da história, as religiões funcionaram como pólos de desenvolvimento espiritual dos povos. O seu alicerce principal foram as escrituras sagradas que se apresentam como testemunhos de uma vivência espiritual, agentes inspiradores de valores morais e éticos e repositórios de leis que visam regular e enaltecer o relacionamento entre os seres humanos. A própria vida dos Fundadores das grandes religiões e dos Seus seguidores mais conhecidos estão repletas de exemplos de heroísmo, sacrifício e auto-disciplina que inspiraram realizações extraordinárias no campo da arquitectura, da música e de outras artes. Torna-se óbvio que as grandes religiões foram dinamizadores do processo civilizacional.

Se considerarmos que vivemos um ressurgimento do fenómeno religioso, podemos então questionar-nos: porque é que esta extraordinária herança espiritual não é o objectivo central de quem tem “fome espiritual”? Como explicar que tantas pessoas procurem fenómenos de teor obscurantista ou de religiosidade questionável?

A vida dos Profetas não tem hoje menos significado do que tinham há alguns séculos atrás; as escrituras sagradas não mudaram; os princípios morais que contêm não perderam a sua validade. Quem procura a sua identidade espiritual poderá encontrar conforto nos Salmos ou nos Upanishads; quem acredita que existe algo mais que transcende a realidade material pode ficar profundamente emocionado com as palavras que Jesus ou Buda falam ao coração humano. Desta forma, é estranho que a pesquisa pela verdade espiritual não tenha levado a maioria das pessoas aos percursos religiosos tradicionais.

A sociedade em que hoje vivemos é profundamente diferente das sociedades em que surgiram as grandes religiões mundiais. Extraordinários progressos científicos e tecnológicos alteraram o funcionamento (e o conceito) da sociedade e até da própria existência. A nossa atitude e relacionamento com a autoridade mudou profundamente desde a adopção de processos democráticos de tomada de decisão. Temos hoje preocupações totalmente diferentes do que existiam há séculos atrás: engenharia genética, energia nuclear, problemas ambientais, identidade sexual… Em grande medida, a falta de fé na religião tradicional foi uma consequência inevitável da incapacidade para lhe descobrir a orientação necessária para viver a modernidade de forma coerente.

Além disto houve a chamada globalização e integração de culturas. Um pouco por toda a parte, pessoas que foram educadas de acordo com um determinado modelo religioso viram-se em contacto regular e frequente com outras pessoas cujas crenças e práticas religiosas são totalmente irreconciliáveis com as suas. Daqui surgiram tensões e conflitos; mas também surgiu o reavaliar dos valores religiosos recebidos e a descoberta de valores comuns (o diálogo e as actividades inter-religiosas!).

É assim que neste mundo multi-cultural, multi-étnico, multi-religioso, que muitas pessoas se podem questionar: Se alguém tem crenças que parecem profundamente diferentes das minhas, mas os seus valores éticos e morais merecem a minha admiração, o que é que me poderá levar a afirmar a superioridade da minha religião? Por outro lado, se as grandes religiões partilham valores básicos comuns não serão apenas as interpretações sectárias que erguem barreiras artificiais entre o indivíduo e os seus vizinhos?

30 comentários:

Elfo disse...

A resposta não estará no conceito de Revelação Progressiva?

Quem apenas aprendeu a ler e a escrever não é menos importante do que aquele ou aquela que nesta Era absorveu os conhecimentos dos Últimos Mensageiros.
A diferença é que aqueles que sobrevivem apenas com os conhecimentos rudimentares julgam-se donos da verdade absoluta, enquanto que os últimos vêem com complacência os esforços dos primeiros para se afirmarem como detentores de quaquer coisa que está desadequado para os dias de hoje. É que aquele que se "formou" agora, Nesta Era, tem todos os conhecimentos do passado sem o perigo de os ter cristalizado no tempo.

Anónimo disse...

Absorver o conceito de revelação progressiva, como diz o Elfo, acabaria com montes de dificuldades à compreensão de que somos UM, mas o desenvolvimento de cada homem e da Humanidade em geral não se faz de um modo uniforme e eu acho que até aqueles nichos que tu chamas obscurantistas,por serem adjacentes e penetrarem em áreas que as grandes religiões se abstêm de considerar abertamente, às vezes ajudam a que se venha, posteriormente a perceber que a unidade de todos os conceitos é uma. Eu tenho tido essa experiência com várias pessoas e confesso que das discussões havidas houve um valor acrescentado muito grande para ambos os lados. Ao acreditarmos em Deus, sabemos que as moradas do PAI são múltiplas e múltiplos os caminhos para chegar a ELE. às vezes são atalhos, outras auto-estradas!

Beijos DAD

Anónimo disse...

quando falas de valores comuns eatás a falar das religiões do Livro, 3, ou estás a bahárrrr?

Marco Oliveira disse...

Pinto Ribeiro,
Refiro-me às grandes religiões mundiais. Exemplo: Judaismo, Cristianismo, Hinduismo, Islão, Zoroatrismo, Budismo,...

Anónimo disse...

grandes religiões mundiais...os zoroastras. e como já te disse o budismo não é uma religião. é uma filosofia. tá bém...

Elfo disse...

Às vezes apetece-me ser mauzinho... mas para isso utilizo o meu blogg e não a casa alheia, mas sempre digo que há os rios mansos de águas quase paradas que correm inexoravelmente para o mar, e, o mar por estar num nível mais baixo tudo recbe placidamente porque a sua humildade é a sua grande força e pouco se importa que haja uns ribeiros rugedores que se atiram do alto das montanhas quais pintos que ainda não têm asas suficientemente fortes para voar mais longe do que o seu próprio umbigo. Todos irão parar ao oceano, à sua grande mansidão e imensidão.

Anónimo disse...

ó elfinho. UM BLOG É UM ESPAÇO PÚBLICO. penso. se não queres críticas, fica calado. não posso discordar?!...tu bem tentas ser mauzinho mas assim não vais lá. redundâncias e mau humor? nã. olha. deixa lá o umbigo e explica lá essa GRANDE religião universal dos zoroastras. devo viver num planeta diferente do teu. quem não quer ser parvo não lhe veste a pele. parvo, do latim da palavra.

Anónimo disse...

p.s. já aqui escrevi e REPITO. arranja UM budista que diga que o budismo é uma religião, no sentido estrito da palavra.
p.s.2. contigo não sei mas pessoalmente não gosto dessa da mansidão. mas democraticamente podes ser, tu, manso à vontade.
p.s.3. essa do mauzinho é assim meia ai ai. pessoalmente também prefiro ser curto e grosso quando é preciso. tás à vontade, mauzinho...

Marco Oliveira disse...

* "O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas". (http://www.dharmanet.com.br/hsingyun/buddhismo.htm)

* "O Buda que fundou a religião budista chama-se Shakyamuni. Shakya é o nome da família real, no seio da qual ele nasceu, e a palavra muni significa "o capaz"." (http://www.kadampa.org/portuguese/reference/buddha_birth.php)

* http://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo

* Frédéric Lenoir - "No Oriente, o budismo é uma religião que engloba toda a vida das pessoas, como seria o cristianismo na Europa antes da modernidade". (http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT553824-1655,00.html)

Anónimo disse...

continuo à espera de UM BUDISTA. o próprio dalai lama recusa o termo religião. mas vocês vêm com o lenoir. eu podia ir buscar o watts.

Anónimo disse...

sem esquecer a GRANDE religião dos zoroastras...

Elfo disse...

Meu caro Pinto Ribeiro, terei todo o gosto em falar de Sua Santidade Zoroastro ou Zaratustra, e da Religião por Ele criada e que ficou conhecida na história da humanidade como Zoroastrismo, e mais tarde Frederic Nietzche escreve um livro "Assim falava Zaratustra".
É muito interessante sabermos que a noção de céu e inferno vem de Zoroastro, e a noção dos anjos que os cristãos aproveitam vem também de Zoroastro, e, o Presépio é também de origem Persa. Toda a Pérsia era zoroastriana até à chegada do Islão.
A figura de Ahura Mazda é o equivalente ao Sol mas em sentido figurativo pois o real sentido é o do próprio Deus.
Existem ainda muitos zoroastrianos na antiga Pérsia, hoje Irão e Iraque e países adjacentes, todo o grande império persa era zoroastriano, e, isso era quase metade do mundo conhecido na época de Alexandre.
Bom se isto não era uma religião mundial então não sei o que o seja.

E, deixe lá, amigo Pinto Ribeiro, é que um bocadinho de humor, mesmo cáustico, só prova que estamos vivos e, que não são as máquinas a falarem umas com as outras.

Anónimo disse...

quanto ao humor estamos de acordo, Marco. aliás é para isso que ando por aqui. para ver os meus filósofos caucionarem os vossos delírios. ( sou de filosofia, mas tbém tirei teologia e tenho investigado na área do islão xiita ). como vês conheço bem o Irão. e as minorias muito minorias que invocas. só se queres desislamizar o país por causa da festividade tão popular do noruz...
resta mesmo o humor...

Elfo disse...

O significado da Estrela de nove pontas!

Se dividirmos uma circunferência em ângulos de 40 graus, obtemos nove lados iguais.
Cada espaço de 40 graus é o equivalente ao período de um revelação divina, muito embora o espaço temporal não tenha sido sempre o mesmo ao longo dos vários milénios.
As eras astrológicas têm acompanhado cada um dos Manifestantes de Deus.

Assim o primeiro espaço de 40 graus ou primeira Ponta da Estrela corresponde à primeira revelação da Era Adâmica, cuja religião daí remanescente teria sido a Sabeana (lembram-se da Rainha de Sábá, onde hoje é o Iémen), não tem nada a ver com os Sabeus de João Baptista, embora este possa ter sido um Reformador da antiga religião.
(Balança)

A segunda Ponta da Estrela ou segundo espaço de 40 graus, seria correspondente a Krisna e ao Hinduísmo.
(Virgem)

A terceira Ponta da Estrela corresponde a Moisés e ao Judaísmo. Lembram-se do leão de Judá?
(Leão)

A quarta Ponta da Estrela corresponde a Zoroastro e ao Zoroastrismo (de onde nos vem a primeira noção de Presépio e dos Anjos anunciadores, além da noção de Céu e Inferno). Era a religião oficial da Pérsia antes da chegada do Islão.
(Gémeos)

A quinta Ponta da estrela corresponde a Sua Santidade o Buda e ao Budismo.
(Touro)

A sexta Ponta da Estrela está designada a Sua Santidade o Cristo e ao Cristianismo.
Lembram-se da estrela de David cujo herdeiro seria o Próprio Jesus? O bom Pastor.
(Carneiro)

A sétima Ponta da Estrela corresponde à Revelação de Maomé e termina aqui a Era Adâmica.
(Peixes)

A oitava Ponta da Estrela corresponde ao primeiro dos dois Mensageiros Gémeos da nossa era: Sua Santidade O Báb, que minha alma lhe seja oferecida em holocausto, deu origem ao Babismo.
(Aquário)

A nona Ponta da Estrela é o período actual e corresponde ao segundo Mensageiro Gémeo da nossa Era: A Bahá'u'lláh e à Fé Mundial Bahá'í. A Era Bahá'í terá uma duração de 500 000 anos.
(Aquário)


Como é de ver, e, se pode confirmar pelo Kitab-I-Qan (Livro da Certeza) o mundo não começou com a Era Adâmica, pois para trás ficaram outras Eras em que a Era Adâmica foi o término de uma Era e o começo de outra.

Anónimo disse...

sabes, espero, o que é a festa do noruz. o dia em que ofereço à minha filha um peixinho vermelho...o do novo calendário...

Anónimo disse...

elfo.ALLAHuAKBAR!

Elfo disse...

Amigo filósofista e teologista, todas apreciações que eu faço neste espaço "público" podem ser encontradas em:

http://elfoverde.blogspot.com/

e com os detalhes que o amigo Pinto Ribeiro faz questão de verem explicados.
Um abraço amigo.

Elfo disse...

E, encontram-se os Grandes Mensageiros, Fundadores das Religiões monoteístas e que criaram uma era e um calendário, têm um Livro (escrito por Eles, ou pelos Seus seguidores coevos) que chegaram até nós, tais como:
Religião Sabeana cujo nome do seu Mensageiro se perdeu na noite dos tempos, juntamente com o Livro, mas que não andaríamos muito enganados se apontássemos para o mítico Adão. O símbolo teria sido uma Lua Cheia

Krishna funda o Induísmo tem um calendário e um Livro – Bhagavad Gita - , tem como símbolo o “Om”

Moisés cria ou o Judaísmo te como Livro – O Pentateuco ou Tora – , tem como símbolo a estrela de seis pontas.

Zoroastro cria o Zoroastrismo e um Livro – Zend Avesta –, tem dura de 700 anos, tem como símbolo a águia e a serpente, pois são os dois únicos animais que olham o sol de frente sem cegarem.

Buda cria o Budismo e um Livro – Dhammapada -, tem uma duração de cerca de 600 anos, tem como símbolo uma roda de leme


Emanuel Jesus O Cristo cria o Cristianismo, cujo símbolo a cruz
se institucionalizou, embora o símbolo primitivo tivesse sido um peixe e não um instrumento de tortura e morte como o crucifixo, tem um calendário e um Livro – O Evangelho –, tem uma duração de cerca 630 anos.

Maomé cria o Islamismo, tem um Livro – O Corão –, tem a duração de 1260 anos; tem um calendário e um símbolo: uma lua em minguante com uma estrela de cinco pontas

Maomé diz ser o Sêlo dos Profetas e terminou a Era Adâmica.
Note- se que até aqui vinha sempre um Profeta a anunciar um Profeta Maior e Mensageiro;
Josué anuncia a Moisés, João anuncia a Jesus etc.

Na Era Bahá'í vem Um Mensageiro a anunciar Outro Mensageiro.
O Báb vem anunciar a Bahá'u'lláh.
O Báb cria o Bábismo, tem um Livro – O Bayan – , tem uma duração de 19 anos, cria um calendário: calendário de Badi, pelo qual estamos no ano 161.
Tem um símbolo – Dhayra, uma estrela de cinco pontas? em cima de uma circunferência?


Bahá'u'lláh é o Prometido do Báb “Aquele que Deus tornará manifesto”, cria a Fé Mundial Bahá'í e revoga algumas leis do Báb segue o mesmo calendário, tem um Livro – Kitab-I-Aqdas -, tem uma duração de mil anos. Tem como símbolo a estrela de nove pontas.

Anónimo disse...

elfo: és um ímpio. um herege. mas tens piada. continua lá a contar estrelas e que Deus tenha pena de ti.

Anónimo disse...

a propósito. Maomé (s.a.w.) é o último dos Profetas.salam.

Marco Oliveira disse...

Pinto Ribeiro,
Alláh'u'Abhá! ;-)

Nos links que indiquei, os dois primeiros são Budistas. O link da Wikipedia apresenta aquela informação e não tem qualquer indicação que a matéria é disputada.

Sobre este assunto encontram-se opiniões e citações para todo o gosto.

Para debatermos este assunto temos de chegar a acordo sobre uma definição de religião. Depois podemos apresentar argumentos a favor e contra. Eu já apresentei uma justificação num comentário a outro post (http://povodebaha.blogspot.com/2005/05/materialismo-e-identidade-espiritual.html#111609090813967144).

Outro assunto: se não é abusar da tua paciência, podes indicar-me um bom livro com as Hadiths (as tradições do Islão)? Imagino que dificilmente se encontre um livro desses com tradução portuguesa...

Anónimo disse...

Marco. há diversas tradições. e eu não tenho muita coisa sobre sunismo. como sabes há diferenças enormes entre sunis e shi'ias. mas amanhã indico-te algum material de raiz xiita, maioritáriamente em inglês, e um site onde podes começar a procurar alguma coisa.

Anónimo disse...

começa por visitar demoradamente:
Al-islam.org.

Anónimo disse...

já agora para descomprimires vê se lês o ' poema do manto' de kab ibn zuhair, acabado de ser editado pela assírio, uma verdadeira pérola. também na assírio não sei se conheces, ' contos do país dos sufis ', o Irão naturalmente. belo, muito belo, com recolhas de Rumî a Nîzami. diverte-te.

Elfo disse...

"""elfo: és um ímpio. um herege. mas tens piada. continua lá a contar estrelas e que Deus tenha pena de ti."""
# posted by pinto ribeiro : 4:09 PM"""

Bom, amigo pinto, ser chamado de ímpio e de hereje por vós, é para mim uma honra, é sinal que não afinamos pelo mesmo diapasão. Para além de parvo, no sentido latino como dizeis só me falta mesmo é o epiteto de apostata... mas lá chegarei, ainda tenho tempo.

Já agora podeis ir preparando a fogueira calvinista ou católica que para mim vem dar ao mesmo. Há os que não vêem por deficiência física, e, há os que não querem ver nem nesta Revelação nem em nenhuma das anteriores.

Saudações Élficas, meu caro.

Anónimo disse...

das Tradições. Kisa, Mubahalah, Mawaddat al-Qurba e Safinah. infelizmente nenhuma acessível a não ser em árabe ou farsi. mas vou continuar a procurar material. deve haver compilações sunitas por aí. mas não as leio até por serem suspeitas logo quanto à sucessão de Maomé e à interpretação a dar ao versículo do Corão 33:33.
agora. como introdução a certas questões podes ler
UMA EXÉGESIS ESCLARECEDORA DE LA LUZ DEL SAGRADO CORAN, AYTULLAH FAQIH IMANI, CENTRO INVESTIGACION MUMIMIM' ALI, ISFAHAN, IRAO.
UN RAMO DE FLORES DEL JARDIM DE LAS TRADICIONES DEL PROFETA Y AHLUL BAIT.
o texto fundamental NAHJUL BALAGHA DO IMÃ ALI IBN ABI TALIB, do qual parece existir uma tradução brasileira.
AN INTRODUCTION TO SHI'IA ISLAM, MOOJAN MOMEM, YALE UNIVERSITY PRESS.

e já agora...ISLAM AND REVOLUTION DO IMÃ KHOMEINI, MIZAN PRESS, BERKELEY. este especialmente para o ELFO. sabes. estou a borrifar-me para católicos, calvinistas, bahás, contadores de estrelas ou adoradores de estrelas...ahahah.

Marco Oliveira disse...

Pinto Ribeiro,
Obrigado pelas referências bibliográficas.
Eu estou mais interessado nas tradições xiitas.
Infelizmente a maioria (não todos!) dos livros sobre o Islão que se encontram por aí são de uma mediocridade que impressiona. E quando são bons, então é a tradução que é miserável... :-(
Sabias que um dos autores que me recomendaste é baha'i? O Moojan Momen (podes ver o site dele em http://www.northill.demon.co.uk/)

Anónimo disse...

Tentei abranger um leque mínimo de autores, mas com um forte pendor xiita. o que circula por aí é tão pobre como o sunismo. livros que te recomendo são clássicos do xiismo duodécimo, o iraniano, iraquiano ou libanês. o mais rico espiritualmente. tenho muito material fotocopiado em farsi. vou com tempo tentar arranjar-te algumas coisas.

Anónimo disse...

Henry Corbin tem tbém excelentes livros sobre o xiismo. e o livro do Momem é uma boa história do xiismo. Acho que a consegues pela Livraria Buchholz. custou-me 33 euros. o resto é que é mais complicado. mas dá-me 1 contacto para o meu email e falamos.

Anónimo disse...

Olá a todos!

João Moutinho