O mais recente número do “Notícias Bahá'ís” chamou a minha atenção para um problema recorrente: o uso incorrecto da palavra “chamado”.
- “O recente chamado da Casa Universal de Justiça...”
- “…uma centena de pessoas – crentes e simpatizantes – respondeu ao chamado e participou na conferência...”
É óbvio que estas frases carecem de clareza e sentido. As instituições não fazem chamados; as instituições chamam, apelam, convocam; as pessoas podem sentir-se chamadas com esses chamamentos, apelos ou convocações.
A palavra “chamado” pretende caracterizar alguém que recebeu um convite ou uma convocação (“Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”); também pode significar receber um nome ou designação (“Ele era chamado assim porque...”)
Por esse motivo, seria preferível usar palavras como “chamamento” ou “apelo”, que significam “convocação”, “invocação” ou “solicitação”. As frases acima referidas tornam-se mais claras se usarmos estas palavras:
- “O recente apelo da Casa Universal de Justiça...”
- “…uma centena de pessoas – crentes e simpatizantes – respondeu ao chamamento e participou na conferência...”
O mesmo se aplica à tradução portuguesa do livro Call to the Nations que foi traduzido para português como “Chamado às Nações”; o título mais correcto seria “Apelo às Nações” ou “Chamamento às Nações”.
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