sexta-feira, 15 de julho de 2005

A Casa de Abbúd


A Casa de Abbúd, em 'Akká

(ilustração de Ângela Rodrigues)
A casa de Abbúd, em 'Akká, foi a primeira residência de Bahá'u'lláh após ter sido libertado. Durante sete anos, Ele e a Sua família viveram nesta casa, numa espécie de regime de prisão domiciliária. A habitação foi cenário de dois momentos marcantes da história bahá’í: a revelação do Kitáb-i-Aqdas (o livro mais sagrado das Escrituras Baha’is) e o casamento de 'Abdu'l-Bahá.

Durante os anos em que Bahá'u'lláh e a Sua família viveram nesta casa, na cidade de ‘Akká sucediam-se as intrigas sobre a comunidade dos "exilados persas". Foi nesse clima de desconfiança e ameaças levou o Guardião a referir-se a esta casa como "cenário de prolongadas aflições suportadas pelo Fundador da Fé". Mais tarde quando Bahá'u'lláh se mudou para Mazra’ih, 'Abdu'l-Bahá continuou a habitar nesta casa.

Este edifício é hoje propriedade da Comunidade Bahá’í e é local de visita dos peregrinos Bahá’ís que se deslocam à Terra Santa.

4 comentários:

João Moutinho disse...

Lembro-me de ter visitado esta casa que na altura da minha visita se mostrava bastante aprazível.
No entanto o guia chamou-nos a atenção para o facto de na altura em que Bahá'u'lláh se mudou juntamente com a sua família sómter dois quartos ao Seu dispôr.
Assim, Ele e Navab ficaram num quarto e os restantes elementos da família mais de uma dezena no outro quarto. Como é natural o espaço físico dos quartos era bastante modesto.
E O Livro Sacratíssimo revelado naquele lugar recôndito...

João Moutinho disse...

Lembro-me de ter visitado esta casa que na altura da minha visita se mostrava bastante aprazível.
No entanto o guia chamou-nos a atenção para o facto de na altura em que Bahá'u'lláh se mudou juntamente com a sua família sómter dois quartos ao Seu dispôr.
Assim, Ele e Navab ficaram num quarto e os restantes elementos da família mais de uma dezena no outro quarto. Como é natural o espaço físico dos quartos era bastante modesto.
E O Livro Sacratíssimo revelado naquele lugar recôndito...

Elfo disse...

Às vezes quando queremos comentar à pressa damos tiros nos pés... e não são só as gralhas. O azar é que nos posts dos outros não podemos apagar os nossos próprios comments.
Também já me aconteceu...!

Elfo disse...

Não sei se sabes mas em termos militares um tiro no pé equivale a três baixas nas próprias fileiras.
Um morto não causa tanto prejuízo.
Sr João Moutinho nós também lá havemos de ir... à Casa de Abbúd.