sábado, 25 de setembro de 2010

Ciência e Religião (5)


"... um Criador que chama à existência um mundo auto-organizativo e autocriador parece muito mais digno da nossa adoração do que um Criador que insiste em fazer tudo directamente, sem envolver as próprias criaturas. Por isso, insistir numa criação especial, como fazem muitos cristãos, é reduzir Deus ao papel de um mágico. É também recusar reconhecer a vocação criadora que todas as criaturas, em algum grau, possuem e nós, seres humanos, possuímos de um modo muito especial. Uma sólida teologia da criação encontra mais razões para admirar um criador divino que chama à existência este universo autocriador, do que um «designer» que força directamente tudo, de acordo com um esquema preestabelecido."

John F. Haught, Cristianismo e Evolucionismo, p. 101-102

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