Foi recentemente publicado entre nós o Novo Dicionário do Islão, de Margarida Santos Lopes. Trata-se de uma versão corrigida e aumentada (a primeira foi publicada em 2002), onde se apresentam conceitos, personagens e histórias associadas à religião que teve origem na revelação de Maomé.
Nestas páginas, Islão (fé) não é igual a islamismo (ideologia); e os islamitas (crentes) nem sempre são islamistas (combatentes da jihad). Para alguns, o termo "islamista" é uma heresia linguística, mas este livro preocupa-se mais com o neologismo que caracteriza o medo e a discriminação dos muçulmanos: «islamofobia».
Por isso, segue as recomendações de respeitados «islamólogos», como a muçulmana Dalia Mogahed e John Esposito, que não confundem uma maioria silenciosa e devota de 1200 milhões de fiéis com uma minoria ruidosa e fanática, que continua a matar em nome do seu profeta, Maomé, e de Deus/Allah.
Para quem pretende perceber o Islão, esta é uma obra fundamental. Para um Bahá'í, este livro é de referência obrigatória, pois ajuda a compreender o mundo e as circunstâncias em que nasceu a Fé Bahá'í.
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