Ao terror lançado pelos cangaceiros, respondia as forças policiais com igual violência; qualquer suspeito de ligação ao cangaço (fosse coiteiro, familiar ou apenas testemunha) era vítima da brutalidade policial. A população rural vivia encurralada entre o terror do cangaço e o terror da polícia.
O autor nasceu em 1901 na Paraíba e conviveu com os problemas da época naquela região do Brasil. O cangaço tem duas personagens reais que ficaram muito conhecidas: Lampião e Maria Bonita. Impelido pelo despotismo de homens poderosos e sede de vingança pessoal, Lampião, cometeu o seu primeiro assassinato para vingar a morte do pai, vitima de um crime político. Durante alguns vários anos ele o seu bando aterrorizaram o nordeste. Quando a polícia os apanhou, decapitou-os e colocou as cabeças em exposição (ver foto aqui). A cena foi fotografada e provocou polémica no Brasil da época. Um suplemento especial sobre Lampião encontra-se no Estadão on-line.
Sem comentários:
Enviar um comentário