Já há alguns dias que estava para referir o L’Atlas des Religions. Frei Bento Domingues fê-lo ontem, na edição do Público:
Se uns insistem no deserto religioso do nosso tempo, outros mostram a superabundância de religiões, de espiritualidades, de antigas e novas correntes e movimentos, num mundo cada vez mais global. Quem pensa que as religiões estão a acabar percorra devagar o magnífico L'Atlas des Religions e verá que o mais urgente é o diálogo inter-religioso e também entre crentes e não crentes. Não perdeu actualidade a repetida exigência de Hans Kung: "Não haverá paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões sem critérios éticos globais. Não haverá sobrevivência do nosso planeta sem um ethos global, um ethos mundial". Isso está à vista e só os cegos por interesses imediatos não querem ver.
Por outro lado, o diálogo não existe nem para abolir identidades nem para a sua pura afirmação. Num diálogo verdadeiro, todos mudam sem se anularem. É, por isso, necessário que cada um se torne responsável pela sua religião, pelas imagens que faz de Deus e do ser humano.
Como se diz em vários blogs: gostaria de ter escrito isto!
3 comentários:
este livro devo gostar :) apesar de agora andar numa de filosofia :)
Esta revista(ou livro) refere os baha'is, presumo! Ou não?
D.
Anónimo,
Refere, mas escreve mail o nome; ora são bahaistas, ora são bahias...
:-D
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