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Mas o regime iraniano não se faz rogado e tem desenvolvido todos os esforços possíveis para neutralizar a proposta de resolução. E os diplomatas canadianos junto da ONU confirmaram a a actividade frenética do lobby iraniano para conseguir aprovar um voto de “No Action” sobre a moção canadiana.
Segundo esses diplomatas, existem cerca de 40 países (entre 192) cujo voto pode mudar de acordo com uma multiplicidade de interesses. Entre esses países encontra-se a Sérvia que se encontra dividida pois ressente-se da atitude da UE face ao Kosovo, e simultaneamente pretende aderir à UE. Também o Quénia e a Etiópia, que apesar grandes destinatários do auxílio Canadiano, já mostraram no passado que podem mudar de posição em troca de ofertas de investimento iraniano e promessas de apoio político noutras organizações internacionais.
Além do Canadá e de outros países europeus, existem diversas organizações não-governamentais e grupos de exilados iranianos que têm feito múltiplas pressões para que a moção seja aprovada. Uma dessas organizações é a comunidade Bahá’í, cuja chefe de delegação junto da ONU recordou a situação dos sete dirigentes detidos no passado mês de Maio, e em relação aos quais não foi formulada qualquer acusação.
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Sobre este assunto:
Iranians push for “no action” on UN human rights resolution (Barnabas Quotidianus)
Canada pushing hard for Iran censure (Canada.com)
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