Dizer, como disse Saramago, que tudo o que se lê na Bíblia é “absurdo” e “disparatado” não é apenas infantil. É, vindo de um escritor, revelador de uma assinalável ignorância e insensibilidade cultural. Não apelo a nenhum tipo de tolerância ou respeito – todos somos livres de dizer o que entendemos e ninguém tem o direito a impor aos outros o silêncio -, mas apenas ao uso frequente dos neurónios. Como se estivesse a falar com uma criança: José, os cristãos sabem que a Bíblia não é um compêndio de história.
Daniel Oliveira, Arrastão
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