Notícia da agência Angop publicada no site AngoNotícias.
---------------------------------------------------------
O Governo angolano está preocupado com a expansão do islamismo e suas consequências na organização e estrutura da sociedade angolana, afirmou hoje, em Luanda, a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva. Dirigindo-se aos deputados da sexta comissão da Assembleia Nacional, que visitaram as instalações do Instituto Nacional de Estudos Religiosos (INAR), Rosa Cruz e Silva manifestou a sua preocupação face ao crescimento e aumento de seguidores desta religião em Angola.
"A nossa preocupação prende-se com a expansão do islamismo e as consequências que podem provocar na organização e estrutura da sociedade angolana", disse.
Por seu turno, a directora do Instituto Nacional para Assuntos Religiosos (INAR), Fátima Viegas, adiantou estar em perspectiva um estudo para se determinar até que ponto o islamismo está enraizado na sociedade angolana.
"O Islão é uma situação que está a preocupar na medida que temos recebido da população algumas lamentações e queixas relativas a muitas jovens que se têm tornado escravas depois de casadas com pessoas que professam esta doutrina. As informações que recebemos avançam que estas jovens não são companheiras, mas sim escravas, sendo obrigadas a sujeitarem-se a hábitos que em nada têm a ver com os costumes do povo angolano”, asseverou Fátima Viegas.
Como sabemos, acrescentou a responsável, uma das preocupações do Estado é a protecção do cidadão, sendo, portanto, uma das razões que leva o INAR, em particular, a juntar meios e esforços para um estudo profundo sobre o fenómeno em causa.
Segundo disse, o que se passa não é a hostilização do islão como doutrina, mas somente a prática de actos nada benéficos para a sociedade angolana.
“Embora professada por diversas pessoas, maioritariamente oriundas de países árabes, o Islão é um fenómeno estranho à cultura angolana e não tem raízes históricas na tradição do país, embora seja uma realidade actual. Se as pessoas estão a sentir-se lesadas é preciso uma resposta e é isto que o Ministério da Cultura, através do INAR vai fazer”, pontualizou.
O que se pretende com tal estudo, adiantou Fátima Viegas, é saber "in loco" o que se passa, quais são as ligações e dar uma resposta.
Depois da visita ao INAR e às instalações do Ministério da Cultura, os deputados mantiveram um encontro com os seus responsáveis, encabeçado pela ministra Rosa Cruz e Silva, de quem receberam informações detalhadas sobre a vida cultural do país.
1 comentário:
O INAR está preocupado em saber até que ponto o Islão está enraizado em Angola, será que ele existe em Angola? Penso que não, porque não consta nas estatísticas oficiais das religiões existentes em Angola. Para se conhecer alguém, é preciso conviver com ela.
Enviar um comentário