Barack Obama, hoje na Universidade do Cairo:
O quinto assunto que devemos abordar juntos é a liberdade religiosa.
O Islão tem uma orgulhosa tradição de tolerância. Vemo-lo na história da Andaluzia e de Córdoba durante a Inquisição. Vi-o em primeira mão como criança na Indonésia, onde cristãos devotos praticam a sua religião livremente num país predominantemente muçulmano. Esse é o espírito que precisamos hoje. As pessoas em todos os países devem ser livres de escolher e viver a sua fé baseada na persuasão da mente, coração e alma. Esta tolerância é essencial para a religião prosperar, mas ela está sendo desafiada de muitas formas diferentes.
Entre alguns muçulmanos, há uma tendência perturbadora para medir a fé de uma pessoa pela rejeição da fé de outro. A riqueza da diversidade religiosa deve ser acolhida - seja para Maronitas do Líbano ou para Coptas no Egipto.
Só faltou mesmo referir os Bahá’ís no Irão e no Egipto!
5 comentários:
Ainda não ouvi nenhum líder político falar abertamente da perseguição aos Bahá'ís no Irão, Egipto ou outro país.
E porque haveria de ser o Obama?
João,
Os políticos nunca dizem a verdade; apenas dizem o que é conveniente e relevante. Numericamente, os Coptas no Egipto e os Maronitas no Líbano são mais relevantes que os Baha'is.
Mas a verdade é que no livro "A Audácia da Esperança" Obama tinha apresentado uma série de ideias muito semelhantes aos princípios Baha'is. Daí ser natural termos alguma expectativa...
Lá vou voltar ao mesmo. Toda a gente tinha (e tem) grandes expectativas relativamente ao Obama.
Ele não há de poder cumprir ( e como haveria) tudo o que é esperado.
Vamos por passos, é isto que ele pensa.
Em vez de provocar os insanos, ele está dando uma chance ao dialogo, e desarmando os " chavões" das lideranças daquela região.
para mim, ele pensa como um Bahá'í.
o Obama esta aprendendo fazer politica, muito bom o artigo.
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